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Cordel-->"Mezzo" Monorrimo -- 11/12/2011 - 10:09 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

"Mezzo" Monorrrimo

maria da graça almeida

 

Vem da rua ,vem do mato,

vem  ligeiro, sem recato,

vem da vida, vem da vila,

vem da lida,vem sem laço,

varredura que bandida

põe em falso o  meu passo.

 

Não tem eira, não tem beira,

não tem óculos, nem viseira,

volve o chão e  traz  poeira,

 põe  meu corpo em tremedeira,

aos meus olhos traz coceira,

aos ouvidos zumbe asneiras.

 

Vem segunda ou terça-feira,

vem depressa às carreiras,

fecha forte o portão,

bate firme a porteira,

vem sem braço e sem mão,

nem dá mostra de canseira.

 

Gira a saia da mocinha,

meu cabelo desalinha,

 rodopia, sobe e desce,

invisível  se encaminha

nem  em sombra aparece.

 

Tanto vento  é um tormento,

mesmo quando  chega lento.

o tal vento nem aguento,

vem de fora, vai pra dentro.

 

Mesmo quando  chega lento,

 atrapalha bons momentos,

desafia o meu intento

de cedinho ir pra rua,

de olhar de frente a lua

de quedar-me em casa nua...

 

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