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Infantil-->Branca de Neve - Lenda dos Grimm -- 15/02/2003 - 13:42 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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texto


Certa vez, em pleno inverno, quando os flocos de neve caíam como plumas do céu, uma rainha assentou-se para costurar perto de uma janela, cujas vigas eram do mais negro ébano. Por estar costurando e, ao mesmo tempo, olhando para a neve, acabou por ferir um dedo com agulha, e três gotas de sangue cairam sobre a neve. Encantada pelo belo vermelho do sangue na neve, ela pensou em si mesma, e desejou:
— "Se eu tivesse uma criança, tão branca quanto a neve, tão vermelha quanto sangue e tão preta qual ébano...".
Pouco tempo depois, ela concebeu uma filhinha que era tão branca quanto neve, tão vermelha quanto sangue, e de cabelos negros como ébano. E batizaram-na como Branca de Neve. Mas, quando ela nasceu, a rainha faleceu. No ano seguinte, o rei desposou-se com outra mulher. Esta era bonita, mas orgulhosa e insolente, e sofria muito por temer encontrar-se com alguém que pudesse ser mais bonita que ela. Ela possuia um espelho maravilhoso e pondo-se defronte dele para admirar-se, sempre perguntava:
— Espelhinho, espelhinho conselheiro, quem é a mais bela de todas no país inteiro?
E o espelho sempre respondia:
— Sra. rainha, é a senhora, a quem todo o país adora.
Assim, ela ficava contente, porque ela sabia que o espelho dizia a verdade. Enquanto isso, Branca de Neve crescia cada vez mais bonita e, em seu sétimo ano de vida, já estava tão linda quanto um dia reluzente, e mais bela que a própria rainha. Quando esta perguntou ao espelho, novamente:
— Espelhinho, espelhinho conselheiro, quem é a mais bela de todas no país inteiro?
Ele respondeu assim:
"Sra. Rainha, daqui a mais bela de todas a senhora é, mas Branca de Neve é mil vezes mais linda. Dou fé!
Assustada, a rainha amarelou-se e esverdeou-se de tanta inveja. Transitando pelo palácio, quando ela via Branca de Neve, ensimesmava-se e sentia ódio pela menina. E em seu coração a inveja e a altivez cresciam como ervas daninhas, cada vez mais altas, noite e dia, em profunda paixão. Então, ela chamou um caçador e disse-lhe:
— Leve a criança para a floresta, não quero vê-la mais diante dos meus olhos. Mate-a e traga-me seus pulmões e seu fígado como prova de que você a matou.
O caçador obedeceu e conduziu–a para lá. Quando ele já apontava sua arma para perfurar o inocente coração de Branca de Neve, ela começou a chorar e disse-lhe:
— Oh, querido caçador, deixe-me viver! Eu quero correr pela selva e nunca mais voltar para casa.
E, como ela estava cada vez mais bonita, o caçador apiedou-se dela e disse-lhe:
— Então, corra para bem longe, pobre criança!
"As feras vão devorá-la, certamente," pensou ele, e sentiu-se aliviado, como se tivesse rolado uma pedra do seu coração, por não precisar de matá-la. Logo após, um filhote de javali passava por ali e ele o abateu, tirou-lhe os pulmões e o fígado, e levou aquelas vísceras como prova pra rainha. O cozinheiro teve que temperá-las e cozinhá-las, e a rancorosa mulher comeu-as, pensando que fossem os pulmões e o fígado de Branca de Neve.
E, assim, a pobre criança ficou totalmente a sós na grande floresta, cada vez mais amedrontada pelos ventos e pelo chacoalhar das folhas de cada árvore, sem saber como se socorrer. Então, começou a correr, raspando-se nas pedras pontudas e arranhando-se nos espinhos; e as feras passaram a persegui-la, mas não a mataram. Correu por muito tempo, usou dos seus pés o máximo que pôde, antes que a noitinha chegasse. Então, viu uma pequena casa e entrou para descansar.
Na pequena casa tudo era pequeno, mas tão limpo e gracioso que não dava para explicar. Havia lá uma mesinha coberta de branco com sete pratinhos, todos os pratinhos com suas colherinhas, além de sete faquinhas, sete garfinhos e sete xicrinhas. Na parede, lado a lado, foram postas sete camas pequeninas cobertas com sete alvos lençóis. Branca de Neve estava faminta e sedenta, por isso, comeu de cada pratinho um pouco de legumes e de pão, e bebeu algumas gotas de vinho de cada xicrinha; ela não quis tirar tudo de, apenas, um. Logo após, cansadíssima, procurou deitar-se numa das caminhas, mas, nenhuma lhe servia: ela era muito comprida e cada caminha, muito curta, até que a sétima, finalmente, deu certo; e , assim, ela permaneceu ali deitada, aconselhou-se com Deus e dormiu.
Quando já estava bastante escuro, chegaram os donos da casinha. Eram sete anões que abriam trilhas e escavavam a terra nas montanhas. Eles acenderam seus sete lampiões e, quando tudo ficou bem iluminado na casinha, eles notaram que alguém esteve por ali, pois, nem tudo estava em boa ordem como eles haviam deixado. O primeiro disse:
— Quem se assentou na minha cadeirinha?
O segundo:
— Quem comeu do meu pratinho?
O terceiro:
— Quem tirou pedaço do meu pãozinho?
O quarto:
— Quem comeu dos meus pequenos legumezinhos?
O quinto:
— Quem espetou com meu garfinho?
O sexto:
— Quem cortou com minha faquinha?
O sétimo:
Quem bebeu da minha xicrinha?
Então, o primeiro deu uma olhada em volta e notou que havia uma pequena marca na sua cama dele, e disse:
— Quem esperneou em minha cama?
Os outros vieram correndo e disseram:
— Alguém amarrotou a minha também !
O sétimo, porém, quando olhou para sua cama, viu Branca de Neve deitada nela, dormindo. Chamou logo os demais. Eles correram para lá, e gritaram de susto, pegaram seus sete pequenos lampiões e iluminaram Branca de Neve.
— Oh, meu Deus! Oh, meu Deus, exclamaram, mas, que criança linda!
E ficaram tão alegres que nem pensaram em acordá-la, deixaram-na continuar dormindo na caminha. O sétimo anão dormiu com os companheiros dele, uma hora com cada um, por toda a noite. Quando amanheceu, Branca de Neve acordou e, quando viu os sete anões, ficou assustada. Porém eles foram amistosos, e perguntaram:
— Qual é o seu nome?
— Eu me chamo Branca de Neve.
— Como você entrou em nossa casa? Perguntaram em seguida os anões.
Então, ela contou-lhes que a madrasta mandou matá-la, mas, o caçador poupou-lhe a vida, e que ela havia corrido o dia inteiro até que, finalmente, encontrou aquela casinha. Os anões disseram:
— Se você quiser cuidar da nossa casa, cozinhar, arrumar as camas, lavar, costurar e tricotar, deixando tudo em ordem e limpo, então, você poderá ficar conosco e nada vai lhe faltar.
— Sim, sim, disse Branca de Neve, agradeço-lhes, de coração!
E permaneceu com eles. Ela mantinha a casa em ordem para eles. Todas as manhãs eles partiam para as montanhas e procuravam veios e ouro, voltavam à noite e, então, a comida deles tinha que estar pronta. A menina ficava a sós durante o dia todo; então, os bons anõezinhos a alertavam:
— Proteja-se contra sua madrasta, que logo saberá que você está aqui; portanto, não deixe ninguém entrar!
A rainha, porém, crente que havia comido os pulmões e o fígado de Branca de Neve, sem pensar noutra coisa, a não ser em tornar-se, novamente, a primeira e mais bela de todas, caminhou até seu espelho e perguntou-lhe:
— Espelhinho, espelhinho conselheiro, quem é a mais bela de todas no país inteiro?
Então, o espelho respondeu:
— Sra. rainha, daqui, a senhora a mais bela de todas é, mas, Branca de Neve está na montanha, com os sete anões. Dou fé! E em beleza, ainda mil vezes da senhora ganha.
Ela ficou apavorada, pois sabia que o espelho nunca mentia, e concluiu logo que o caçador a enganara, já que Branca de Neve ainda estava viva. Então, pensou e pensou de novo, como poderia matá-la, pois, não sendo de há muito a mais bela de todas do país inteiro, a inveja jamais a deixaria em paz. E, finalmente, depois de muito haver pensado, ela maquiou-se toda e vestiu-se como uma velha vendedora ambulante, tornando-se irreconhecível o bastante. Desta forma, ela partiu para as sete montanhas à procura dos sete anões, bateu à porta deles e chamou:
— Belas mercadorias, boas e baratas!
Branca de Neve olhou à janela fora e disse:
— Bom dia, amável senhora! O que a senhora tem para vender?
— Boas utilidades, respondeu ela, fios para tecer, de todas as cores. E mostrou-lhe um exemplar, de seda, trançado e colorido.
— Eu posso deixar esta honesta mulher entrar, disse Branca de Neve. Destrancou a porta e comprou belos fios para tecer.
— Criança", disse a velha, você tem bela aparência! Venha, eu quero tecer com capricho para você.
Branca de Neve nada temeu, colocou-se à frente dela e deixou que ela a envolvesse com os novos fios e os tecesse sob medida. Mas a velha agiu, rapidamente, e atou-lhe os fios, tão firmemente, que Branca de Neve perdeu a respiração e caiu morta no chão.

— Agora, você já não é a mais bela de todas, disse ela, e caiu fora. Não muito tempo depois, quando escureceu, os sete anões voltaram para casa. Quando viram sua querida Branca de Neve estirada no chão, eles ficaram aturdidos. Por um instante, não mexeram nela e nem se moveram ao vê-la como morta. Eles a ergueram e, vendo que ela estava firmemente amarrada, cortaram-lhe as amarras e ela começou a recuperar o fôlego e, aos pouquinhos, voltou a si. Quando os anões ouviram dela o que aconteceu, disseram-lhe:
— A velha vendedora ambulante não era ninguém mais que a rainha pagã. Fique atenta e não deixe ninguém entrar, enquanto não estivermos com você!
A mulher má, porém, quando chegou em casa, foi direto ao espelho e perguntou:
— Espelhinho, espelhinho conselheiro, quem é a mais bela de todas no país inteiro?"
E ele respondeu, como antes:
— Sra. rainha, daqui, a senhora a mais bela de todas é, mas Branca de Neve está na montanha com os sete anões. Dou fé! E em beleza, ainda mil vezes, da senhora ganha.
Quando ela ouviu isto, todo o seu sangue correu para seu coração, de tanto susto, pois ficou bem ciente de que Branca de Neve sobreviveu.
— Agora, porém, disse ela, vou engendrar algo que vai levar você direto à sepultura.
E, usando de feitiçaria, da que ela bem entendia, ela fez um pente com veneno. Maquiou-se e assumiu a forma de outra mulher velha. Assim, ela foi às sete montanhas dos sete anões, bateu à porta e chamou:
— Artigos de qualidade! Baratinhos!
Branca de Neve olhou para fora e disse-lhe:
— Continue sua caminhada! Não devo deixar ninguém entrar.
— O encanto fará você deixar. Disse a velha, já exibindo o pente venenoso e mantendo-o bem à vista.
E a menina, sob os efeitos daquele encanto, ficou enfeitiçada e abriu a porta. Quando ela acabou de fazer aquela única compra, a velha disse-lhe:
— Agora, quero lhe pentear direitinho.
A pobre Branca de Neve, não pensando em nada, deixou a velha à vontade e, tão logo era deu a primeira passada com o pente em seus cabelos, o veneno reagiu com seu coro cabeludo, e a menina caiu sem sentidos no chão:
— Você, modelo de beleza, disse a rancorosa mulher, com isso em você, agora, tenho certeza.
E foi embora. Por sorte, a noite veio logo, hora dos anões voltarem para casa. Quando eles viram Branca de Neve estirada como morta, suspeitaram logo da madrasta, procuraram em volta e acharam o pente venenoso. E, tão logo tocaram nele, Branca de Neve voltou a si e contou-lhes o que se passou. Então, eles a preveniram, mais uma vez, para que ficasse atenta e não abrisse a porta para ninguém. Em casa, a rainha pôs-se defronte do espelho e perguntou:
— Espelhinho, espelhinho conselheiro, quem é a mais bela de todas no país inteiro?"
E ele respondeu, como antes:
— Sra. rainha, daqui, a senhora a mais bela de todas é, mas, Branca de Neve está na montanha, com os sete anões, dou fé! E em beleza, ainda mil vezes, da senhora ganha.
Quando ela ouviu o espelho falar assim, tremeu e tonteou de tanta ira.
— Branca de Neve deve morrer, ainda que isso custe a minha própria vida! Disse ela.
E foi logo para um quarto escondido e abafado, aonde ninguém ia, e fez uma maçã venenosa, muito venenosa mesmo. Por fora era linda, vermelha manchada de branco, de tal modo que quem a visse ficasse com água na boca, mas quem dela comesse um pedaço, logo morresse. Com a maçã pronta, maquiou-se e assumiu a forma de mulher de fazendeiro. Assim, ela foi às sete montanhas dos sete anões, bateu à porta e chamou. Branca de Neve pôs a cabeça à janela e disse-lhe:
— Não posso abrir a porta para ninguém! Os sete anões proibiram-me de fazer isso!
— Eu, também, concordo, respondeu a fazendeira, quero, apenas, ficar livre das minhas maçãs. Por isso, quero lhe dar uma de presente.
— Não, disse-lhe Branca de Neve, eu não posso aceitar nada!
—Tem medo de ser envenenada? Disse a velha, "veja você, eu corto a maçã em duas partes; você come a parte avermelhada, eu como a parte branca.
Mas a maçã foi preparada para ficar com veneno somente na parte vermelha. Branca de Neve ficou aguada pela bela maçã e, vendo que a fazendeira dela comia, não pôde resistir por muito tempo, estirou a mão e pegou a parte da maçã envenenada. Logo que ela mordeu e mastigou um pedaço, caiu morta no chão. Então, a rainha fitou-a com terríveis olhares e disse-lhe:
— Branca como neve, vermelha como sangue, negra como ébano! Desta vez, os anões não vão ressuscitá-la novamente.
E, já estando em casa, perguntou ao espelho:
— Espelhinho, espelhinho conselheiro, quem é a mais bela de todas no país inteiro?
E ele respondeu, finalmente:
— Sra. rainha, a senhora é a mais bela de todas no país.
Assim, seu coração invejoso ficou em paz, tão tranqüilo quanto pode um coração invejoso ficar. Os anõezinhos, à noite, quando chegaram em casa, encontraram Branca de Neve estirada no chão, já sem nenhum sinal de respiração, e ela estava morta. Eles a levantaram e tentaram encontrar algum sinal de veneno, firmaram-na, pentearam-na, lavaram-na com água e vinho, mas, de nada adiantou. A menina estava morta e morta ficaria. Eles puseram-na em maca e todos se assentaram em torno dela, velando seu corpo e chorando durante três dias. Então, eles quiseram enterrá-la, mas, ela estava ainda com aparência de gente viva e ainda mantinha o róseo das suas faces. Eles disseram:
— Não podemos deixá-la na escuridão da terra.
E fizeram um caixão de vidro transparente, de modo que pudessem vê-la de todos os lados. Colocaram-na dentro dele e escreveram nele o seu nome e a menção de que foi uma princesa. E, assim, levaram o caixão para o alto de uma montanha e um deles sempre ficava observando-a. E os animais vieram também e velavam Branca de Neve. Primeiro, uma coruja, em seguida, um corvo. Finalmente, um pombinho. E, assim, Branca de Neve ficou durante longo tempo no caixão, sem se decompor e, pelo contrário, aparentava-se como se estivesse acordada, branca como a neve, vermelha como sangue e de cabelos negros como o ébano.
Aconteceu, porém, que um príncipe entrou na floresta e foi até à casa dos anões, desejoso de ali passar a noite. Ele havia visto Branca de Neve dentro do caixão na montanha e, também, leu o que estava escrito nele com letras douradas. Então, ele falou com os anões:
— Deixem o caixão comigo e eu lhes pagarei o que vocês quiserem.
Mas os anões responderam:
— Não o trocamos nem por todo o ouro do mundo!
Mas, ele retrucou:
— Então, presenteiem-me com ele, pois, não posso viver sem admirar Branca de Neve, quero honrá-la e estimá-la como meu maior amor.
Como falou assim, os bons anõezinhos sentiram compaixão e deram-lhe o caixão. O príncipe ordenou aos seus criados que o pusessem nos ombros. Eis que eles tropeçaram em um arbusto e, com o balanço, o suco do veneno da maçã, que Branca de Neve tinha mordido saiu da sua garganta. E, logo depois, ela abriu seus olhos, levantou a tampa do caixão, ergueu-se e quis tomar consciência, novamente, de onde estava.
— Oh, Deus. onde estou?
O príncipe, cheio de alegria, disse-lhe:
— Você está comigo.
E depois de contar-lhe o que aconteceu, disse-lhe:
—Amo-lhe acima de tudo neste mundo; venha comigo a palácio de meu pai, você deverá se tornar minha mulher.
Branca de Neve viu-o com bons olhos e seguiu com ele. O casamento deles foi organizado com todo esplendor e honrarias. Porém, Branca de Neve teve que convidar a excomungada da sua madrasta para a festa. Trajando-se com um maravilhoso vestido, ela dirigiu-se ao espelho e, novamente, perguntou:
Espelhinho, espelhinho conselheiro, quem é a mais bela de todas no país inteiro?
O espelho respondeu:
— Sra. rainha, daqui, a senhora a mais bela é, mas, a jovem rainha é ainda mil vezes mais bonita que a senhora. Dou fé!
Então, a maldosa mulher proferiu uma blasfêmia, e ficou com muita ânsia, tanta que até ficou fora de si. De início, ela não queria ir ao casamento, de jeito nenhum, mas, não ficou em paz, e teve que ir para ver a jovem rainha. E, quando ela entrou, Branca de Neve a reconheceu. Ficou parada e não pôde mover-se, de tanta angústia e temor. Mas, a sua frente, foram colocados duros tamancos sobre fogo em brasa, empurrados para dentro dele com espetos. Ela teve que entrar lá, calçar os tamancos incandescentes e dançar com eles por um longo tempo, até que caiu morta no chão.

Fonte: www.udoklinger.de
































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