Solto para o espaço o desabafo
contido em meu peito.
Repriso o ato nefasto
para afasta-lo de mim.
Quero falar às pessoas
o que há de bom em meu ser.
Mostrar-me sem delonga,
fazer-me conhecer.
Tornar-me à mostra
no simplismo de minh’alma.
Fazer-me sincera
no dia que se encerra,
caminhar nua ante a multidão,
estilhaçar o peito,
esmolar-lhes compaixão,
um olhar, compreensão...
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