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Cordel-->Peleja entre Frei Dimão e Nanda (continuação) -- 29/10/2013 - 04:28 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
***
Não consigo responder à altura do terrível Frei Dimão, mas humildemente seguem minhas contestações:

Como ovelha desgarrada
de meu divino rebanho
quiçá, só exorcizada
voltas ao que eras antanho – Frei Dimão

Se a ovelha desgarrou
Houve aí algum desleixo
Alguém a abandonou
E ela saiu fora do eixo - Nanda

Eu já não nutro esperança
de te salvar a castidade
será o demo com sua usança
querendo tirar-te do frade - Frei Dimão

O mundo sempre oferece
Doçura e encantos mil
Se não houver muita prece
A ovelha não volta ao redil. - Nanda

Pelo caminho que segues
a luxúria está bem presente
só espero que não me negues
que fizeste ato indecente - Frei Dimão

Só realizei umas trocas
Nos nomes de alguns lugares
E conto algumas potocas
Pois só fiz os preliminares. - Nanda

Por indecência eu entendo
namoro com agarração
e nesta ordem emendo
namoro de sofá, paiol e portão - Frei Dimão

Sofá troquei por canapé
Paiol ficou sendo a tulha
O portão foi pro chalé
Onde o par feliz arrulha. - Nanda

Dançar é outra mutreta
que sabes bem de quem é
é coisa do capeta
que te faz desandar na fé - Frei Dimão

Me desculpe, Frei Dimão
Mas a dança eu não dispenso
E espero sua aceitação
Vamos entrar num consenso. - Nanda

Exijo que tenhas presente
esta minha exortação
e voltes a ser obediente
se não castigo-te com meu bordão - Frei Dimão

Vou então para o chalé
Longe de qualquer confusão
Não nado contra a maré
E agrado ao Frei Dimão. - Nanda
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