Margarida na neve.
O que quer o inverno em tempo de flores?
Ficou muito estreito seu reino no frio norte?
Ele viu a alegria da primavera por toda parte
e explodiu severamente os portões de suas casas.
Agora, ele se lança freneticamente, o rude velho caduco,
cobra a jovem primavera do mundo com flocos.
Oh, delicado verde, você parece tão gélido,
tão embassado, como grãos de mirto em velhos cachos!
Malmequer treme na grama coberta de neve,
tem medo do gesto de fúria do inverno,
sua roupa nova, vestido verde está molhado de lágrimas,
o topo inclina-se pesadamente para o frio chão.
A pequena coroa dourada está sumindo,
levantam-se do núcleo as folhas protetoras,
lá descansam jóias de florzinhas, doce e graciosamente
salvas antes das rudes tempestades.
Assim escapa a tímida mas sensata natureza
por si mesma como aquela flor da primavera,
Se bruscamente algo profana, o que quietamente floresce
em sua profundidade, seu santuário.
Öhringen, aos 27 de abril de 1854.
Maßliebchen im Schnee.
Was will der Winter in der Blütenzeit?
Wurde ihm zu eng sein Reich im kalten Norden?
Er sah den Frühlingsjubel weit und breit
Und sprengte grimmig seines Hauses Pforten.
Nun stürmt er wild daher, der rauhe Greis,
Bedeckt die junge Frühlingswelt mit Flocken.
O zartes Grün, du blickst aus starrem Eis
So trüb, wie Myrtenreis aus greisen Locken!
Maßliebchen zittert im beschneiten Gras,
Es fürchtet sich vor Winters Zorngebärde,
Sein neues, grünes Kleid ist tränennaß,
Das Köpfchen senkt sich schwer zur kalten Erde.
Verschwunden ist der kleinen Krone Gold,
Der Blätterkreis hat schützend sich erhoben,
Drin ruht des Blümchens Kleinod, süß und hold
Geborgen vor der rauhen Stürme Toben.
So flüchtet scheu das sinnige Gemüt
In sich zurück wie jene Frühlingsblume,
Wenn roher Scherz entweiht was still erblüht
In seiner Tiefe, seinem Heiligtume.
Öhringen, am 27. April 1854.
Fonte: Projekt Gutenberg.de
Veja mais==>>>Elpídio de Toledo