De Schiller
Arquimedes e o estudante.
Um rapaz perguntador veio a Arquimedes.
—"Ensine-me os primeiros passos", disse-lhe, "da divina arte,
a que tão esplendorosamente frutifica para a pátria
e protege os muros da cidade contra Sambuca!"(1)
— "Tu chamas de "divina" a arte ? Ela é divina,"respondeu o sábio,"
"mas isso ela era, meu filho, desde antes, quando ainda servia ao Estado.
Não queiras frutos somente dela, pois ela produz absurdos mortais também.;
Quem lisonjeia sobre a deusa não busca nela a mulher."
(1) Comentário do autor na primeira edição: O nome de uma máquina de assédio de que se serviu Marcellus contra Syrakus.
Archimedes und der Schüler.
Zu Archimedes kam ein wißbegieriger Jüngling.
»Weihe mich,« sprach er zu ihm, »ein in die göttliche Kunst,
Die so herrliche Frucht dem Vaterlande getragen
Und die Mauern der Stadt vor der Sambuca(1) beschützt!« -
»Göttlich nennst du die Kunst? Sie ist"s,« versetzte der Weise.;
»Aber das war sie, mein Sohn, eh sie dem Staat noch gedient.
Willst du nur Früchte von ihr, die kann auch die sterbliche zeugen.;
Wer um die Göttin freit, suche in ihr nicht das Weib.«
(1) Anmerkung des Verfassers bei der ersten Ausgabe. Der Name einer Belagerungsmaschine, deren sich Marcellus gegen Syrakus bediente.
Fonte: Projekt Gutenberg.de
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