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Poesias-->Fora -- 01/06/2007 - 10:05 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FORA_

Maria da Graça Almeida



Sai, agora,

da minha casa,

da minha vida,

dos entremeios

da minha lida.

Afasta-te de mim!



Do meu corpo

arranco os desejos

e dos lábios desprendo

teu último beijo.

Maculo de carmim

a cumplicidade

vulgar do acolchoado

de cetim.



Sólida,

minha lágrima

não desliza,

nem mesmo

aos solavancos

dos soluços secos

de um peito

em desencanto.



Feito os farrapos

da solidão,

faço em pedaços

a toalha onde

secaste as mãos.

Sem direção,

teus sapatos voam

pelos desvãos

da minha indignação.



A ira que me envolve

faz-me errar o alvo.

Ainda que me fira,

perco a mão, a mira,

a posse, a pose, a estima.



Prendo a lua

dentro do quarto.

Que apenas

a escuridão da rua

vele teu retrato

que jaz colado

na negritude

do asfalto



Fora!

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