Um tetraplégico, quanto constrangimento e quanto sofrimento irá passar, porque insistir em continuar vivendo?
Um velho doente em cima de uma cama, é justo dar tanta despesa e tanto trabalho para tanta gente se nunca irá se recuperar e ser feliz novamente?
Por que temos que manter uma pessoa viva a qualquer custo, se poderíamos poupar tantos dissabores para ela própria e para os que lhe são mais próximos?
Precisamos acabar com esta hipocrisia, todos estão ansiosos que o infeliz morra logo para dar descanso aos que ficam.
Após os 60 anos começamos a sobrecarregar os serviços de saúde. Quanto mais velhos, mais medicamentos e hospitalizações precisamos.
Por que não estabelecer uma idade, 80 anos, e alguns parâmetros, autonomia, por exemplo, como limites para que cada um tenha o direito de continuar vivendo?
Doentes incuráveis, por que gastar tanto com um caso irrecuperável? Poderíamos abreviar o sofrimento dessas pessoas e dos familiares e aplicar o dinheiro economizado para tirar as crianças das ruas e dar-lhes condições de crescerem fortes e sadias.
O problema de agirmos assim é que talvez tantos medicamentos não sejam descobertos e a medicina não evolua.
Todos ficaremos velhos e doentes algum dia. Devemos tratar os outros como gostaremos de ser tratados quando estivermos na mesma situação que eles.
Mas o maior perigo é a EUGENIA: começarmos a eliminar qualquer um que não se enquadre nos padrões estabelecidos. Padrões que iriam ficando cada vez mais rígidos até sobrarem apenas os altos, louros, de olhos azuis, com QI superior e com menos de 40 anos de idade.