PEQUENOS E GRANDES PROBLEMAS ESPÍRITAS
NOTA EXPLICATIVA
Dando seqüência aos trabalhos da “Escolinha de Evangelização”, apresentaram-se o instrutor Marcelo e companheiros, com seus alunos, para duas linhas principais de trabalho: o ensino da mediunização e da psicografia e, secundariamente, o atendimento socorrista a entidades necessitadas. A preparação dos textos para se constituírem em mensagens é outra tarefa importante de cada discípulo, podendo-se perceber que muitos se inserem em diretriz estabelecida pelos orientadores, de modo que haja fio condutor a amarrar as diversas mensagens. A descoberta dos princípios norteadores da obra só se completa após a leitura de todas as manifestações, as quais se deram no período de 02 de novembro de 1989 a 09 de fevereiro de 1990, em mais de duzentas comunicações, tendo mais de noventa merecido comentários dos instrutores.
Quanto ao teor das mensagens, existem explicações relativas ao trabalho mediúnico em ambas as realidades, exortações ao procedimento evangélico, anotações a respeito do comportamento dos encarnados e, o que é notável, apreciações em torno de acontecimentos sociais relevantes, a demonstrar o interesse que ainda causa aos espíritos a vida humana na face da Terra. Como se trata, muitas vezes, de seres muito imperfeitos, aprendizes da “Escolinha”, é preciso não dar inteiro crédito às suas proposições, aguardando as explicações dos orientadores e guias, os quais estabelecem as censuras cabíveis. Como muitas das comunicações encerram lições importantes relativas aos atos de cada dia, obrigando-nos a sérias reflexões e deliberações em torno de nosso procedimento, julgamos por bem dar ao público a oportunidade do conhecimento de todas.
Cabe ao benévolo leitor o julgamento dos méritos.
INTRODUÇÃO — MARCELO E EQUIPE
Eis-nos, face a face, com o trabalho de cada dia, trabalho que nunca cessará, pois, por mais tacanhos possamos ser e por mais ínfima nossa condição, ainda assim teremos alento para manter este relacionamento com o mundo mais pesado da realidade dos habitantes do planeta, os quais sentem a necessidade de usufruir nossa companhia, no convívio mais puro e saudável das ideologias marcadas pela espiritualidade, de acordo com o tônus de bondade e com a capacidade de assimilação de cada um.
Dia virá em que todos os que agora se dedicam à leitura de nossos textos terão, por sua vez, a oportunidade de se defrontar com a possibilidade de produzirem este mesmo vínculo, não mais na rude condição de encarnados, mas na excelsa posição de espíritos, sem o peso da carne a perturbar, com seu engaste psicológico, a transmissão das mensagens que estarão aptos a produzir.
Por ora, vamos fazendo o possível para enfrentar labor que, muitas vezes, foge à nossa força, pois principiantes somos nesta tarefa mediúnica, embora tenhamos em nós cristalizado — graças a Deus!— , bom domínio dos ensinamentos que vimos recebendo dos irmãos maiores.
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