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Cordel-->ÁMBULANTES DA PRAIA DO FORTE 2 -- 11/12/2017 - 18:13 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

AMBULANTES DA PRAIA DO FORTE 2



Como uma onda no mar

São turistas de veraneio

Chegando com a alegria

Para curtir o seu passeio

Trazendo a alma festiva

Para relaxar sem receio.



E quando da volta ao lar

Levam boas recordações

Lindo bronzeado na pele

E os afagos nos corações

Muitos até de felicidade

Mergulham em paixões.



E para receber o pessoal

Sem nunca fugir da raia

Fazendo sol ou até chuva

Pra que a peteca não caia

São nossos trabalhadores

“Os ambulantes da praia



E nesse novíssimo cordel

Que entende homenagear

Os que prestam o serviço

Para com este mar somar

E os turistas de Cabo Frio

Melhor a praia desfrutar.



Mesmo sendo dificultoso

Pela sua maior dificuldade

Com uma exposição solar

Que se tornar até maldade

Quando magoa a sua pele

Sem receber insalubridade.



Mas compensações gratas

Acontecem e são duráveis

Por amizades consagradas

E por seus desejos viáveis

De servir e serem servido

Sendo corretos e amáveis.



Alguns de maior destaque

É por sua natural empatia

Outros a sua criatividade

É importância e serventia

Como a água em torneira

De Moacir e Rita é a valia.

Como a vendedora Gisely

Que esbanja sua elegância

Vendendo seu milho verde

Com charme transbordante

Que até melhora seu cereal

Destacando essa ambulante.



Osório, vendedor de cuzcuz

Essa guloseima do Nordeste

De família tradicional daqui

Parece até um cabra da peste

Seus quebra queixo e cuscuz

Ganham até de um sudoeste.



Baiano com sua boa barraca

Ancorada no costão do Lido

É bom trabalhador guerreiro

Bem marrento mas querido

E recebe famílias com a dele

Que o baixo astral sai batido.



A Pelinha passa como o raio

E atende a freguesia radiante

O Orlando passa de camarão

Mantendo a postura elegante

E Dodô aposentou os óculos

Agora é da Nelma ambulante.



Do casal Claudete e Marcelo

Vieram mais Isaias e o Tiago

Com seus carrinhos e uma fé

Que não encontram dia fraco

São os ambulantes do Senhor

A gente da Bíblia e do abraço



O Canto do Forte é o barato

O churrasco de Luiza e Beto

E sua barraca bem charmosa

Recebem com braços abertos

Ficando bebidas para Silvia,

Paulo, Ana, outros por perto.



Pela tradição do avô famoso

Mantém charme do chapelão

Gabriel aluga os guardas sol

Para seus turistas de ocasião

Sendo parceiro dos praianos

Atende-os de Verão a Verão.



São prestadores de serviço

Solidários em sua utilidade

Encontram peças perdidas

As coisas de propriedades

Que descuidados praianos

Chegam a perder sanidade.



Vendedor de milho, Juarez

Essa grande figura solidária

Exemplo de que ambulantes

Prestam uma ação contrária

Que gestores da fiscalização

Esquecem na sua ação diária.



Eles que encontram chaves

Que donos de carros perdem

Muitas já cobertas pela areia

Até os turistas que sucubem

As delícias que o mar dispõe

Orientando-os muito bem.



Muitos são como guardiões

Outros como companheiros

Nos momentos que o lazer

Vale bem mais que dinheiro

Melhor contar com amigos

Que são ouro verdadeiros.



Na barraca Canto do Forte

Nunca fica seca a sua goela

Da que passarinho não bebe

Do suco, coco e o refri dela

Que os simpáticos Cido e Lu

Deixam o freguês na janela.



Paraibano chamado Pará

É de Aroeira ou Guarabira

Que os nossos ambulantes

São daqui, de lá, ou de riba

Assim como o moço do açaí

Alagoano, chamam paraíba.



Lembrando o Canto do Forte

A gente nunca pode esquecer

Que é canto da terceira idade

De gente com pressa de viver

Se antes as coisas foram ruins

Agora é hora de ser pra você.









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