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Contos-->Em vão, querer agradar a todos? Resumo pra lembrar (I) -- 30/10/2006 - 09:38 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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texto

Não podemos satisfazer a todos.



Johann Peter Hebel

Um pai falou para seu filho: "Venha, querido filho, eu quero lhe mostrar loucura do mundo." E logo após tirar seu burro da baia, foram juntos pelo campo, burro puxado, até que entraram na aldeia. Lá encontraram camponeses que, ao vê-los, exclamaram: "Vejam só, como são idiotas! Levam burro à mão e ninguém monta nele."
Quando deixaram aldeia para trás, pai montou no burro e filho conduziu animal à mão. Mais adiante, chegaram noutra aldeia. Então, camponeses falaram: "Vejam só, velho cavalga e pobre menino tem que correr para acompanhá-lo."
Eles continuaram e quando chegaram à terceira aldeia, pai apeou, chamou filho para montar, e puxou burro. Não haviam caminhado muito pela aldeia, quando chegaram camponeses, que disseram: "Oh, menino gorducho monta e deixa velho e pobre pai apeado!
Como eles seguiram em frente e chegaram na quarta aldeia, pai mandou que filho ficasse na garupa e montou à frente; e assim cavalgaram ambos para aldeia seguinte. Então, vieram camponeses, reclamando e gritando: "Oh, mas como torturam animal! Ambos assentados sobre burro... querem que pobre animal trote até morrer. Não será melhor alguém pegar vara e dar-lhes sova?
Quando eles chegaram à quinta aldeia, disse o pai: "Querido filho, resta-nos somente amarrar ambas pernas do burro, dependurá-lo em barra e carregá-lo." E assim fizeram. Mas, quando chegaram na sexta aldeia pessoas zombaram deles, chamaram-lhes de idiotas e jogaram pedras neles até sairem da aldeia.
Então, o pai disse ao filho: Você vê, agora, loucura do mundo, querido filho? Como nós também tentamos, não foi possível contentar todos. É mesmo impossível satisfazer todo o mundo. Por isso, você deve fazer somente o que você acha correto - e deixe povo bufar."

Fonte: Projekt Gutenberg

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Johann Peter Hebel

Man kann es nicht allen Leuten recht machen.
Ein Vater sprach zu seinem Sohne: "Komm, lieber Sohn, ich will dir die Torheit der Welt zeigen." Damit zog er seinen Esel aus dem Stall und sie gingen miteinander über"s Feld, führten den Esel an der Hand und kamen in ein Dorf. Da liefen die Bauern zusammen und riefen: "Seht doch, welche Narren das sind! Führen den Esel an der Hand und keiner sitzt drauf."
Als sie nun das Dorf hinter sich hatten, setzte sich der Vater auf den Esel und der Sohn führte das Tier an der Hand. Nach einer Weile kamen sie in ein anderes Dorf. Da sprachen die Bauern: "Seht nur, der Alte reitet und der arme Junge muss zu Fuße nebenher laufen."
Sie zogen weiter und als sie vor das dritte Dorf kamen, stieg der Vater ab, hieß den Sohn aufsitzen und führte den Esel. Kaum waren sie etliche Schritte ins Dorf gekommen, da kamen die Bauern herzu und riefen: "Ei, der kräftige Junge reitet und lässt den armen alten Vater zu Fuß gehen!"

Wie sie nun weiterritten und an das vierte Dorf kamen, befahl der Vater seinem Sohne, dass er sich hinten auf den Esel setze und er nahm vor ihm Platz. So ritten sie beide ins Dorf. Da kamen aber die Bauern zusammengelaufen, schimpften und schrien: "Pfui über die Tierquäler! Sie sitzen alle beide auf dem Esel und wollen das arme Tier zu Tode reiten. Sollte man nicht einen Stock nehmen und beide herunterschlagen?"
Als sie nun zum fünften Dorf kamen, sprach der Vater: "Lieber Sohn, es bleibt uns nur noch eins übrig, nämlich dass wir dem Esel die Beine zusammenbinden, ihn über eine Stange hängen und ihn so tragen." Und so taten sie. Aber wie sie nun zum fünften Dorf kamen, da verhöhnten die Leute sie, schalten sie unsinnige Narren und jagten sie mit Steinwürfen zum Dorfe hinaus.

Da sprach der Vater zu dem Sohne: "Siehst du nun, lieber Sohn, die Torheit der Welt? Wie wir es auch gemacht haben, so ist es niemand recht. Es ist eben unmöglich, es jedem recht zu machen. Darum tue du immer nur das, was du für recht hältst - und lass die Leute reden."

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