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Cordel-->Cordel do meu Sertão! -- 23/04/2019 - 18:18 (Marcelo de Oliveira Souza :Qualquer valor: pix: marceloescritor2@outlook.com) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Cordel  do meu Sertão!

 

 

Dentre tantas pessoas lindas,

Uma  me chamou atenção,

Para Girleide me dirigi,

Nos    tornando união!

 

A ponta da História

É uma grande explicação!

Não conhecia de forma  nenhuma

Em Serrinha bateu paixão!

 

Vaquejada de homem besta

Que caiu de emoção

Me  abriu a porta do Mundo

Da terra de Lampião.

 

Agripino é o nome dele

Que derrubava touro  a mão,

Ninguém conseguia isso

O Velho era um furacão.

 

Tinha uma casa invocada

Era Fantasma ou festa

Que varava na madrugada?

Ninguém sabia não!

 

Seu  filho bem diferente

Mais esperto que pensava a gente,

Plantava na minha frente

Uma saca de feijão.

 

Invocado de repente,

Perguntei, para ele:

- Renato, esse milho vai derreter?

Ou é insolação?

 

 

Sei que o meu juízo derretia,

Que daquilo na dava para crer

O Milho reproduzia,

Dando uma bela plantação.

 

Valentina sempre forte

Era a sua companheira

Na roça ou na ribeira

Tinha sempre coração.

 

 

 

 

Foi crescendo um mundão

Na Terra do meu sertão,

Bicha  seca de danar,

Que produzia tudo

A  seu tempo...

Na hora da precisão.

 

 

 

A Rita, sua filha  ninguém conhece,

Mas eu vou apresentar,

Nossa amiga querida

Bem prendada, vendedora  desbravada

Bota a mão na boca, dando  risada

No almoço do domingão.

 

 

 

 

Fez sucesso em Salvador

Mas com Valter veio Casar,

Terra do nosso Senhor

Com dois filhos veio ficar,

Na mais perfeita união.

 

 

 

 

 

Rubi, mulher retada,

Era miudinha a danada,

Com aqueles olhos verdes

Ficava encantada

Com tudo que eu dizia

Cada  hora, uma  risada.

E hoje forte,  firme sempre tem a solução.

 

 

 

 

Walbinho, meu sobrinho

Era tão pequenininho

Corria a casa toda

Quando aprontava vinha

de mansinho,

Ficava lá no cantinho,

Caçando atenção.

 

Quase  deitadinho:

-Alguma coisa houve?

- Vá vê rapidinho!

Hoje tá maior  do que eu

A Engenharia conheceu

Talento do meu Sertão!

 

 

 

Tudo se multiplica

O Broto brota do nada

Para alegria da rapaziada,

Coquinho em forma ornamentada:

Anel, pulseira, gargantilha...

A arte sendo testada...

- Logo, mais um dote de plantão!

 

 

 

 

A  Ni que é  Maria

Batendo o   Côco  todo dia

Na pedra da varanda, alegria

Cada pedaço trazia a mão

Daiane logo comia,

Com Lucas, seu Irmão.

 

 

 

 

Todo    mundo tem que se virar,

Quanto mais no meu sertão

Nem é  toda hora que tem plantação!

 

Me   lembro logo de Nildo

Que penou  contratação,

Lá de cima fazia pose

Nas sacas de feijão,

Garantindo a plantação,

E a seca veio de novo,

Em São Paulo tem motivação.

 

Ivanzinho, seu irmãozinho

Sempre mudo e  quetinho...

Virou um grande garanhão,

Não tem idade  pro  carinha

Nova ou velhinha

Ele solta sua canção!

 

 

Não me pergunte como,

Que essa música agrada

A legião de fãs aumenta

Sucesso da mulhereada.

Que chora de emoção!

 

Tem o Rosinaldo

Que não contei,

Único filho do Rei

Sucesso garantido.

Seu reinado é sua estrada,

Construído   o futuro

Para alegria da população.

 

 

 

 

Seu filho no mesmo caminho

De forma  alternada.

- O muro sai prontinho!

Resolvendo a empreitada.

Fez-se uma coalisão.

 

 

Tem mais gente ainda,

Que Deixei pro São João

Cordel que se preze

Tem que falar dessa estação.

 

Ilma toda arrumada,

Fazendo apresentação

Na “dança da motinha”

Todo mundo dando a mão,

Não consigo esquecer

Dessa ocasião,

Que de um  ato bem simples

Vira a maior sensação.

 

O Forró comia solto

Com frio no meu sertão

Alegria minha gente,

Que  Clei é comemoração.

Mulher guerreira

Caçula de toda maneira

Minha grande paixão.

 

 

 

Hoje é empresária

E ainda vive correndo,

Mas se eu precisar vai continuar  correndo

Em minha direção.

 

Ziane é bem fechada

Enigma e concentração

A cópia de Girleide

Está lá no Sertão!

 

Ainda tem uma que já se foi,

Uma grande inspiração,

Três nomes em uma só,

Nei sempre me ouvia

Com admiração,

Saudade  sempre fico,

Seu nome  multiplico

A cada ocasião.

 

 

Por tudo isso

Grito bem forte!

Carioca  sou da gema

Baiano de porte.

Mas eu pergunto aos amigos

De jornada,

Depois dessa História apresentada:

-  Tem coisa melhor que Sertão?

 

 

 

 

 

Marcelo de Oliveiras Souza,IwA

2x. Dr. Honoris Causa em Literatura

 

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