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Artigos-->A triste Maitê Proença -- 13/11/2002 - 00:57 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pensamos que só as pessoas comuns estão expostas aos perigos e as tragédias que espreitam pelas esquinas da vida, que as pessoas ricas e famosas estão protegidas pelo dinheiro e pela fama, mas todos nós somos iguais perante o risco do desamor e da loucura que assola a mente de tantas pessoas no mundo.

Maitê Proença é certamente uma das mulheres mais lindas desse país, além de admirar sua beleza, sempre admirei seu trabalho como atriz e sua forma de ser, assisti e li muita coisa sobre ela, mas nunca poderia imaginar que por trás de toda a sua fama e beleza poderia se esconder uma tragédia pessoal tão grande e triste.

Imagino a dor e os traumas profundos que tudo isso provocou na alma dessa mulher, depois dessa história nunca mais vou olhar para ela da mesma forma, sempre vou querer perceber algum traço de angústia e de tristeza, mas como ela é atriz talvez eu nunca perceba nada.

Seu pai suspeitava que a mulher o traía e iniciou uma investigação particular. Pai de duas crianças, uma delas Maitê Proença Gallo, hoje atriz da Globo, o procurador de Justiça Augusto Carlos Eduardo da Rocha Monteiro Gallo achou que o professor francês Ives Gentilhomme, que dava aulas para sua esposa, Margot Proença Gallo, era seu amante.

Tanto a empregada quanto Maitê foram inquiridas pelo procurador. Com 12 anos, Maitê declarou a um juiz de Campinas (SP), onde residiam, “ter visto o professor na cama da sua mãe, vestido de pijama.Uma ex-empregada da família, segundo um livro, falou de um relacionamento de Margot, que era professora, com um ex-aluno, pois “eles ficavam trancados no escritório, quando o marido se ausentava da casa”. Com as evidências, Augusto marcou um encontro decisivo com a esposa.

Na discussão em casa, Margot recebeu 11 facadas do marido e morreu aos 37 anos, em 1970. Procurada certa vez para comentar o caso, para um livro sobre crimes passionais, Maitê Proença disse: “O que tinha a falar fiz em depoimentos privados na Justiça e em plenário e diante de uma cidade inteira. Que alguém queira escrever um livro e ganhar dinheiro com a tragédia dos outros, tudo bem. Mas não gostaria de contribuir”.

O pai de Maitê nunca chegou a ser preso e foi absolvido em dois julgamentos. Maitê Proença foi testemunha de defesa e contou que “viu o professor (francês) dormindo no sofá-cama utilizado pela mãe, na manhã seguinte à realização de uma festa em sua casa”. O pai dela casou-se novamente, mas, em 1989, suicidou-se.

Quem ama não mata, não somos donos de ninguém e muito menos donos do amor de uma pessoa, a traição não é algo que possa ser considerado normal, mas se ela acontece sempre existe um motivo para isso, às vezes é por falta de amor outras vezes por falta de caráter.

Que já foi traído um dia sabe o quanto isso dói, o amor se transforma em decepção e muitas vezes nunca perdoamos tal fato apesar de aceitar ou até mesmo de entendê-lo, que traiu um dia, sabe que a o arrependimento pode causar cicatrizes eternas na nossa consciência, quem trai às vezes pode nunca se perdoar.



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