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Poesias-->Entrega -- 25/07/2008 - 18:56 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Entrega



Caminhar no vale da morte.

Deserto sem fim, sem rumo, sem norte.

Perdido na noite escura, vaga um corpo

cansado, estressado,

não por não saber o que fazer, mas por ser

incapaz de se conter.



Sabe que é preciso se entregar à corrente,

deixar-se por ela levar docemente.

Calar por dentro e por fora, esperar a

tempestade passar, ir embora.



Parece fácil deixar que a paz, a calma e a

brandura assumam o controle na criatura.

A humanidade há milênios move-se noutra

verdade. Viver é ir à guerra: ferir, matar,

passar por cima dos cadáveres para se salvar.



O herói é um guerreiro destemido, um bandido

ferido, que das cicatrizes tirou forças e lições

para enfrentar os dragões. Na guerra aprendeu

a não ter medo nem dó. É fera adestrada pronta

a matar quem na sua frente se atrever a ficar.



Esta é a verdade que move a humanidade.

Praticar serenidade, calma e brandura parece

algo que vai contra a essência da criatura.

Isto até seria realidade se fôssemos feras

de verdade.



É consenso entre as culturas, e cada um

percebe bem que somos humanos também.

O inconsciente está aí a gritar que o homem

precisa mudar. Ouvir a voz da consciência,

olhar para dentro de si. Redescobrir que a

a humana criatura é paz, é calma, é brandura.





Lita Moniz

























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