Ele diz que foi  uma prensa

Depois foi um caranguejo

A história mentirosa

Conta sem qualquer gaguejo

Pois não ter que trabalhar

Sempre foi seu maior desejo

Perder um dedo da prensa

Não tem qualquer importância

Mamar na teta do Estado

Era mesmo sua grande ânsia

E dentro dos sindicatos

Aumentou a sua ganância

A falta daquele dedo

Não se sabe bem ao certo

Se foi caranguejo ou prensa

Pois nada foi descoberto

Pois tudo na vida dele

Tem a mentira por perto

As suas grandes falcatruas

Começaram no ABC

Negociatas com patrões

Para o favorecer

Enquanto os sindicalistas

Ficarem à sua mercê

Na surdina planejava

Acordos com delegado

Dentro da delegacia

Para não ser algemado

Porém, por seus crimes sempre

Será um amaldiçoado

HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO

FORTALEZA, AGOSTO/2023