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Poesias-->Soneto LXII, de Shakespeare. -- 25/10/2008 - 08:09 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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texto







































Sonett LXII

Pecado de amor-próprio se apossa dos meus olhos

e de minh´alma inteira, e de qualquer parte singular de mim;

e para este pecado não há nenhuma absolvição,

pelo tanto que se enxertou no íntimo do meu coração.

Penso que nenhum rosto é tão gracioso como o meu,

nenhum corpo tão perfeito, nenhuma esbelteza

é de tal valor e tão alta estima;

ajo como juiz e júri, e defino meus próprios méritos,

ultrapasso todo o mundo em toda e qualquer qualidade.

Mas, quando meu espelho me mostra como sou realmente,

bronzeado e enrugado, curtido pela velhice,

interpreto meu próprio amor-próprio ao contrário;

ego assim, ego-amoroso, era iniqüidade.

Louvo-me e, assim, louvo-te,

pinto-me em cores renovadas de teus dias.



Sonett LXII

In sündiger Eigenliebe ist entbrannt

Mein Herz und Auge, ja mein ganzes Sein;

Kein Mittel gibt`s, das diese Krankheit bannt,

Zu tief schon drang sie in das Herz hinein.

Vor andern schön dünkt mich mein Angesicht,

Mein Wuchs und meine Treue unvergleichbar,

Und prüf` ich meinen Wert, so glaub` ich nicht,

Daß soviel Tugend anderen erreichbar.

Doch wenn mein Spiegel mir die Wahrheit zeigt,

Wo ich mich welk und gelb vor Alter finde,

Dann ist mein Herz zum Gegenteil geneigt,

Denn so mich selbst zu lieben, wäre Sünde.

Du bist`s, mein andres Selbst, das ich geliebt,

Der meinem Alter Jugendschönheit gibt.



Sonett LXII

Sin of self-love possesseth all mine eye

And all my soul, and all my every part;

And for this sin there is no remedy,

It is so grounded inward in my heart.

Methinks no face so gracious is as mine,

No shape so true, no truth of such account;

And for myself mine own worth do define,

As I all other in all worths surmount.

But when my glass shows me myself indeed

Beated and chopp`d with tanned antiquity,

Mine own self-love quite contrary I read;

Self so self-loving were iniquity.

`Tis thee, myself, that for myself I praise,

Painting my age with beauty of thy days.

























































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