Prisões
Almas mil aprisionadas, em porões de
navios encarceradas. Singrais o mar, mas
não podeis saborear a riqueza da beleza que
é um barco em alto mar a navegar.
Por grilhões fortemente amarradas, sequer
Podeis olhar o céu, o mar, a lua e o luar.
É só dor e horror, sem direito de sonhar.
Ó almas aflitas, aprendei a voar. O corpo
físico, mental e emocional deixai ali a navegar
em alto mar.
Sois essência divina celestial, imortal.
Ganhai brilho, fluidez e leveza, juntai-vos
á essência divina da natureza.
Alçai vôos tais que vos levem a outros portais.
Batei à porta do Céu, um anjo a abrirá e vos
convidará a entrar.
E então vereis que a beleza do alto mar é uma
cópia da grandeza e da beleza que o Céu tem
para nos dar.
Lita Moniz
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