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Poesias-->O SONHO DA IMORTALIDADE. -- 07/12/2008 - 11:44 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131420487261982200
O SONHO DA IMORTALIDADE



Ana Zélia



ACADEMIA DE QUÊ?



... Judô? Karatê? Dança? LETRAS? LETRAS?...



Todo poeta, escritor, possui um sonho o da IMORTALIDADE!!!



O mortal fenece, desaparece como as nuvens que nunca são iguais.



O imortal voa com o pé, a fumaça das fábricas que se perdem no horizonte.



IMORTAL! Um jogo de letras, ideais, sonhos... sonhos...



IMORTAL é o ser pelo bem que faz a humanidade, semelhante, ao pássaro engaiolado,

ao homem aprisionado, ao órfão, ao filho desgarrado, ao viciado...



Um jogo de letras.



IMORTAL!!!



I MORTAL!!!



M ais humano quando a idade cruza o limite a maior.



O nde estão os gênios deste mundo que desafiam os estudiosos com



um QI altíssimo?



R umos diferentes numa ACADEMIA DE LETRADOS;



homens que legam à humanidade conhecimentos que nem o fogo apaga.



T abernáculo do vernáculo pátrio que se extingue a cada instante.



Os estudiosos da língua mãe ocupam cadeiras de homens que por aqui



deixaram seus conhecimentos, frases célebres...



A cademia de Letras. SONHOS!!!



Só alguns conseguem publicar suas obras: não se incentiva cultura



no país onde o povo é sem memória...



L onga espera por certo, mas lutando sem ficar sentado à beira do caminho



ou vendo a banda passar, num lugar onde as retretas emudeceram, os



instrumentos enferrujaram, os maestros se foram.





O poeta é como um apanhador de papéis.



A caneta é seu carro chefe que acompanha aguardando o momento exato da inspiração.



O papel é o volume de carga que ele apanha na junção das letras até encher o



velho carro que arrasta pelas ruas; são restos de papéis, caixas, caixotes de papelão.



Papéis que cobrem o corpo, forram o chão, cercam sua moradia protegendo-o



contra as rajadas do vento, do sol, da noite...



Cansado ele retorna até o outro dia, quando tudo se inicia.



A poesia é como o aborto.



Fecundado o óvulo vai formar o feto que se rejeitado é expulso do útero materno.



O poeta é o útero fecundado, que se agita quando o poema atinge o “eu interior”.



Não há hora. É madrugada, hora do amor, do tédio, a evolução mexe com o cérebro pronto a explodir.

É um átomo que não resiste mais à pressão, um asteróide, um prédio que implode.



É a POESIA que nasce.



Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx



Poema publicado na Revista Brasília número 91, abril/maio de 2002.



Nota da redação- Advogada e escritora, Ana Zélia da Silva exerce a



Literatura com marcante objetivo social. Ocupa a cadeira cujo patrono é Câmara Cascudo.



Nota da autora: Nossa Academia era um “ túmulo fechado”. Num contraste a Casa

que devia e deve ser do povo, da Cultura.

Houve uma evolução e as portas foram abertas, hoje se estuda, debate-se,

ouvem-se palestras interessantes.

É a renovação tão esperada por todos.

Que ela seja e continue sendo a casa de todos, poetas, escritores, população.

Manaus, Amazonas, 09 de dezembro de 2008. Ana Zélia































































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