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Poesias-->O IMORTAL RELÓGIO. -- 13/12/2008 - 20:18 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131420487646323700
O IMORTAL RELÓGIO



Ana Zélia

Marcas o quê?

Horas? Ou o tempo?

Friamente paraste em 10.40 h.

Ou vinte para as onze horas...

Marcaste dias e dias, horas...

Hoje marcas um tempo parado no espaço, marcas lugar...



Destaque?... Fim...

É DESTAQUE.

Pobre relógio, igual aos mortais quando

param no tempo e no espaço.

Custa caro teu conserto.

Sentenciaram-te num Tribunal silencioso.

Permanecerás parado.



Falta verba? Não.

Falta boa vontade em te dar vida novamente.

Se pudesses falar pedirias por certo.

... Façam-me voltar a funcionar, sou um marco neste prédio,

vim de tão distante para me tornar peça morta.



Por tantas vezes, fiz servidores correr a marcar

o ponto pela pressa dos meus ponteiros.



O TEMPO PASSA E NÃO RETORNA.



Os poderosos mortais não possuem capacidade para fazer

retornar sequer um minuto do tempo passado.



Por outras tantas, marquei entrada de criminosos,

de inocentes a serem julgados.

Marquei fim de vida, início de eras.



PAREI. Marco apenas vinte para as onze horas.



... ATÉ QUANDO?

... ATÉ QUANDO?



... ATÉ QUANDO?...



Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx





Este poema foi dedicado ao Relógio central de Entrada

do Egrégio Tribunal de Justiça do Amazonas, Sala de Sessões,

8.40h de 12/05/1987 (Dra. Ana Zélia da Silva, Secretária da 3ª Câmara Criminal)



Sempre fui apaixonada por relógios, acho a peça mais importante

na criação do homem.

Marca a hora do nascimento e o fim da existência,

marca tudo, marca as horas, os momentos, é uma majestade

com muito poder, o de fazer correr ou de chorar pela

espera ou partida. Sou poetisa e a eles escrevi toda uma sequência.



É o passado retornando hoje pela usina de letras

. Manaus, AM. 13.12.2008



















































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