lígia, mais que pai, quero ser uma presença; nem intensa, que sufoque, nem tênue, que evapore. quero fazer parte, não como sentença; mas como um sentido, que dele você sempre se enamore. desconhecemos as razões dos laços genéticos; não os escolhemos, eles acaso acontecem. porém, quando, também, somos brindados pelos laços frenéticos. aí, sai de baixo, se eles nos merecem. falar de gostar, de amar, é chover no molhado; sentir isso já é norma, já é vida, já é respirar. ei, meu rei, minha rainha, assuma o mundo e seja uma transtornada esqueça as lendas, os dizeres, até o mau-olhado; num rompante, pegue o teu eu e sem nem transpirar, faça de ti e por ti mesma, o ícone, a marca da tua jornada!
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