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Artigos-->40. IMPRUDÊNCIAS(1) — NÃO IDENTIFICADO -- 29/11/2002 - 06:29 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Eis-me aqui de novo para mais uma reclamação. Não tenho podido sair com as “minas” por aí e estou ficando de “saco cheio”, na mais literal expressão da palavra. Quando é que poderei “disseminar” por aí minhas “virtudes”? Não espero muito deste grupo, que procura controlar minhas expressões e fazer de mim escravo de sua vontade.



Em vida estive sempre muito livre e podia jogar em muitas posições. Agora existe aqui um “técnico” rigoroso, que fica colocando aspinhas em todos os termos a que estou acostumado. Acho ridículo ter de escrever assim e rio-me (“Ah!, ah!, ah!, ah!”) desse a que está logo acima e mais ainda do rio-me. Não sei como alguém possa ser tão “quadrado” (de novo as aspas — é incrível!), que não veja que está cerceando (bonito!) o mais puro e natural desejo de um homem. Sei que minhas estruturas estão bem diferentes, mas ainda estou munido (pode escrever desse modo que já não me importa mais) de um belo membro, para ficar aqui perdendo tempo com baboseiras.



Sei que este texto está sendo escrito e que será lido mais tarde. Mas não me importo nada com isso. Será que as pessoas que o lerem terão coração tão fechado ao perdão que não serão capazes de entender o mais natural dos desejos humanos?!



Estão assoprando-me aos ouvidos que não estou mais na condição de encarnado. Que isto tem a ver? O homem não foi criado à imagem e semelhança de Deus? Então, por que cargas d água não posso eu, que também sou criatura dele, exercer atividade inerente (bonito!) a todo ser humano?! Não sou mais humano, no sentido de caminhante das estradas da vida? Terrível! Que coisa sou, então? Um espírito? Desencarnado? Que é isto afinal? Fui traído! Já não tenho mais possibilidade de ejacular? Como é isto, então? Fui enganado, pois me disseram que tudo era igual dos dois lados, que o paraíso era bom e que o inferno estava cheio de “minas”. Não posso mais fazer barulho? Por quê? Quem me impede? Já não tenho mais liberdade? Por quê? Não consigo compreender. Não sei o que se passa...







(1)Embora exercêssemos rigorosa vigilância sobre o linguajar chulo da entidade, deixamos registradas algumas expressões suas para melhor caracterizar-lhe a personalidade. Não se surpreenda, pois, o leitor com sua rusticidade moral e agressividade mental, que só estão a demonstrar desequilíbrio e sofrimento.







COMENTÁRIO — MARCELO E EQUIPE



A partir deste momento fica o médium liberado do obsessor. Trata-se de rapaz muito jovem, extremamente forte e bonito, que deixou a carne há poucas horas, vítima que foi de descuido ao dirigir sua moto, quando estava à procura de aventuras sexuais. Por isso, tinha no pensamento as idéias do momento do acidente. Em vida, ao que parece, teve muitos recursos e facilidades para divertir-se. Coitado! Vai ter agora surpresa bem desagradável, quando perceber que, de tudo que fez, pouco se aproveitará. Contudo, não temos muito a acrescentar, pois chegou há pouco tempo e sua vida pregressa não é do nosso conhecimento. A mais não nos atrevemos em nossas conjecturas.



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