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Artigos-->42. ROTEIRO DA TRANSMISSÃO MEDIÚNICA — MARCELO E EQUIPE -- 01/12/2002 - 07:38 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Esta leitura se destina à obtenção de informações mais amplas no campo do magnetismo espiritual. Indubitavelmente, não está o médium devidamente preparado para enfrentar todo um aparato de termos técnicos capazes de traduzir com máxima precisão todos os nossos, mesmo porque não existem palavras aptas a explicar todo o instrumental conhecido por nós. Entretanto, buscaremos, na medida do possível, relacionar os nossos objetos com outros criados pelos homens que possam guardar alguma semelhança ou de estrutura ou de função. Quando não, poderemos ainda sugerir palavras que lembrem formas parecidas ou meramente análogas. Vamos, então, iniciar.







Quando um aparelho mediúnico necessita estar sob controle, o mentor espiritual deve concentrar-se, para que suas energias possam ser liberadas. A natureza dessas energias é tradicionalmente conhecida como a das ondas magnéticas de pouca intensidade, ou seja, têm curta dimensão mas atingem distâncias muito grandes, quando livremente percorrem o espaço. Sendo assim, torna-se possível reunir grupo de espíritos que se encontram dispersos, mas que são capazes de captar a vibração na mesma faixa de onda. Por conseguinte, obtém-se grupo homogêneo, cujos objetivos se eqüivalem, e dessa reunião resulta poderio bem superior para o desenvolvimento dos trabalhos.



Mais tarde um pouco, quando os princípios estiverem definidos e cada qual tiver determinado o grau e o nível de sua participação, pode o grupo partir para seus campos de experimentação, necessitando, então, escolher médium ou grupo de médiuns que estejam disponíveis e aptos para o trabalho em questão. A definição desses instrumentos de que nos valemos para nossas transmissões mediúnicas é rigorosa e justa, pois precisamos obter quota de colaboração desinteressada, que venha a coincidir, inequivocamente, com os nossos escopos e com os meios disponíveis pelo grupo.



Uma vez acertada essa parte importante, temos de ir atrás do aval dos espíritos superiores, a quem está resguardado o direito e o dever de dar o alvará para que os trabalhos se iniciem.



Aí, e só aí, damos começo ao contacto inicial com os médiuns escolhidos, que são “trabalhados” e orientados, quer através do sono profundo, quando seu desprendimento perispirítico é mais eficaz e nós podemos, quase, conversar sem perturbações, quer em vigília, quando temos a possibilidade de sugerir leituras adequadas ou contactos que estimulem vibrações de mesma natureza, como seja quando os indivíduos se encontram em sessões espíritas ou mesmo quando, em conversas, se sente estimulado a pôr-se à disposição.



É muito difícil o início, pois poucos são os que se dispõem a aceitar pacificamente a perda de momentos “preciosos” de suas vidas, em benefício de trabalho incerto, muitas vezes aparentemente frustrante, pois são muitos os que põem em dúvida a real possibilidade de entrarem em contacto com as entidades desvinculadas do peso da carne.



Em seguida à aceitação, tendo sido dado o assentimento através da configuração de se tratar de ato sério e de muita responsabilidade, aí passamos a fase muito delicada, que envolve espíritos e humanos, pois se trata de alertar para a possibilidade de virem a se conjugar espíritos sem qualificação, que desejam aproveitar-se da preparação inicial para infiltrarem-se junto às entidades em equipe, nos dois planos da realidade, o que viria a onerar sobremodo a realização dos trabalhos, segundo o projeto estabelecido.



Quando o aparelho de recepção estiver adequadamente preparado, iniciamos as transmissões, buscando, no princípio, captar as vibrações mais íntimas e consideradas mais importantes dos médiuns, para poder emitir vibrações de mesmo comprimento de onda, para produzirmos a empatia necessária a para vibração em conjunto, o que dará ao instrumento receptor capacitação para apanhar as nossas vibrações e para traduzi-las, segundo o seu aparato psicofísico. Aí temos o começo das transmissões. Cada espírito vai situar-se em seu posicionamento predeterminado em derredor do médium ou dos médiuns, de forma que a transmissão terá um “continuum” necessário para a consecução dos trabalhos. A natureza das mensagens, por sua vez, vai depender exclusivamente do cumprimento dos dispositivos que se encontram firmemente delineados no planejamento aprovado anteriormente.



É assim que se dá, em nosso meio, a transmissão mediúnica. Como se vê, não é tarefa simples, pois exige inúmeros especialistas em vários campos: um de genética humana, outro de conhecimento dos princípios evangélicos, outro de política e filosofia, mais um de fisiologia dos campos magnéticos, portanto, relacionada à física, não no sentido terrestre, mas na concepção de além-encarnação, mais diretamente ligada aos fenômenos perispiríticos. Ainda agora estamos convivendo com problema desta natureza, pois, apesar de toda a boa vontade, o médium está estreitamente ligado a este texto, já que sua curiosidade neste campo extrapola os limites da simples captação da mensagem, o que nos obriga a manipular meios especiais de magnetização no campo perispiritual e o especialista desse setor do grupo está fazendo o possível para manter conectado o canal de comunicação.



Pois bem, com todas as atribuições devidamente distribuídas, partimos para mensagens mais complicadas, o que faz com que os médiuns sejam mais exigidos em sua atenção e em seu desprendimento. Não são muitos os que se prestam a trabalhos de mais largo fôlego, a exigir predisposição que só se obtém junto a pessoas que se dediquem exclusivamente a efetuar esse tipo de missão. Não lhes prometemos, e não temos nenhuma possibilidade disso, conseguir avanço espiritual, evolução definitiva. Somente podemos oferecer um pouco de conhecimentos necessários para a ascensão rumo ao complemento da missão ou da provação, o que, de resto, qualquer leitor poderá obter, bem como a certeza de que haverá restauração magnética do perispírito, através dos nossos “passes” e das nossas preces. Mais que isso não obterão os irmãos receptores, a não ser a convicção de estarem engajados em trabalho dignificante e muito proveitoso para quantos nele se envolverem com o coração puro, cheio de benemerência e de vontade de auxiliar o próximo. Graças a Deus, neste aspecto, estamos sendo felizes em vários setores, pois temos encontrado penas ágeis e vozes diligentes, que não se cansam de atender aos nossos rogos.







Quanto à terminologia, não foi preciso utilizar vocábulos muito especializados, pois, quando vimos o temor que causávamos, resolvemos dotar nossa mensagem de outro teor e minimizamos o aparato técnico. Fica para outra ocasião mensagem mais elucidativa no campo da “tecnologia” mediúnica. Não nos preocupa, de modo algum, estar a citar textos de outros autores. Se os amigos leitores quiserem informações técnicas mais precisas, obras existem de grande qualidade que tratam, com total seriedade, destes temas, dentre as quais se destaca, evidentemente, a obra “Mecanismos da Mediunidade” (pelo espírito de André Luís; psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira), bem como as obras básicas de Allan Kardec “O Livro dos Médiuns” e “O Livro dos Espíritos”. Além destas, várias obras de Rochester tratam, com grande profundidade, de temas concernentes aos ambientes em que se dão as transmissões mediúnicas.



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