O poeta é um cacto
Que produz flores entre espinhos...
Do alto de uma torre de marfim
Levanta sua bandeira, critica , satiriza
E apresenta a verdade seminua
É fogo que arde na esteira da rua
Tumulto no trânsito, na feira, na cidade
Enfim, espinho à sociedade
Como um bêbado no final da tarde
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