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Poesias-->LOBA. -- 02/06/2009 - 17:41 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131420487981984100
LOBA.

Ana Zélia



Loba acuada num mundo selvagem.

Sem rota, sem rumo da volta pro lar.

Lançada que foi sem ter tido escolha.

Do mundo distante a que fora criada.

Tiraram-lhe o pai, a mãe, tudo.



Restou-lhe apenas a vida.

Tiraram-lhe o amor do lobo selvagem que se aproximava na época do cio.

Afugentaram-lhe os filhos da união mal formada, perdida sem rumo, sem rota na estrada.



Loba acuada num mundo selvagem.

Seu urro sem som, não é mais ouvido.

Só lhe falta a jaula a ser-lhe jogada, tentando assim, sonhar ser domada.

Pobre animal acossado, sem rumo, sem rota, prá casa voltar.

Num mundo selvagem, tão violento, pior que a selva onde fora criada.

Lá há união, igualdade, liberdade...

Respeito a tudo e a todos.



Maldita chegada do homem malvado, que visando o progresso, destrói todo o ser.

Falta-lhe o respeito à vida sagrada do bem maior que o Cristo criou.

Deu-lhe vida e alimento, que o homem tirou.

Loba acuada num mundo selvagem, sem rota, sem rumo, prá casa voltar.



Sozinha, tiraram-lhe tudo, o fiel companheiro ficou à distância.

Se um dia revê-lo nem mais o conhece.

As metamorfoses se fazem presentes, num mundo selvagem, frio, indomável, que a loba perdida tenta sair.



Assim é a vida dos grandes e escravos, quando conseguem algemas lhe por.

A vida perde o sentido frente à Liberdade.

PRISIONEIRO VIVO, MELHOR É MORRER.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx



Manaus, 23.09.1989 (15h) Ana Zélia







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