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Poesias-->Acalanto -- 15/10/2009 - 22:16 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Acalanto



Doce remanso, invade o meu pranto

vem me acalmar. Sabedoria Cósmica

vem me ensinar a enfrentar as tempestades

longínquas



que não desistem de me atormentar, e

às tempestades próximas se vêm juntar

para aumentar o mal que podem causar.



Vem doce acalanto, desfaz todo o pranto,

funde num só bloco, o meu ser com o teu.

E assim tu e eu, já sem diferenças, iluminados



pela mesma luz, a Luz de Jesus, que nos embala,

e nos afaga, e não se apaga, é parte de nós.

Funde-se com a luz da alma, e assim se faz a paz

e a calma.



Ali jaz a raiz de tudo que somos. Ali reina a

alegria, a harmonia, a lucidez, a sabedoria. Por

isso dizemos que a alma é grande e a vida

pequena.



Os gestos altivos, elevados, dourados vêm de lá.

O nosso externo é motivado por outra luz :

criações humanas, frágeis luzes passageiras

vicejando na inutilidade.



Às vezes nos pegam desprevenidos, entram,

cavam fundo e desenterram restos apodrecidos

e espalham o sabor e o odor do horror.

Vem consciência Cósmica, vem, reescrever a

minha estória, preenche-me com outra memória.

A memória do Oriente. Lá nasce o dia, a luz ali se

Faz.



Parece que ali, o dia é mais dia, e a luz outra luz.

O Oriente budista, Bramânico, Sintoísta, gerador

De yoguis, sábias criaturas que aprenderam a

escrever a sua estória, imbuídos de outra memória.



Onde o Cristo é mais presente, onde Deus parece

existir realmente. Mestres a ensinar, discípulos a

obedecer. Práticas milenares domadoras de feras

sofredoras.



Vem Sabedoria Cósmica, enfermeira amiga, mão

benevolente, vem docemente o meu externo

acalmar. Remonta-me na crença do Oriente, no culto

a Jeová, na fé dos apóstolos, nos cultos religiosos



e saudosos das catacumbas, vem me envolver,

roçar meu ser com as franjas do teu manto,

doce acalanto. Chamo por ti porque sei bem

que quando tu entras, calam-se as vozes,



afrouxam-se os grilhões, fogem os fantasmas

tudo se encolhe e se recolhe com medo de Ti.

Que luzes são essas, que força têm de nos

amedrontar.



Se quando Tu entras sucumbem e quase

apagadas, se escondem e fogem.

Sabem elas bem de onde provêm.

E diante de ti só querem fugir.



Força Vital, Celestial, Sabedoria Divina

vem preencher o meu ser, mostra-me o

caminho, ensina-me a viver.



Lita Moniz







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