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Poesias-->Sampa-desabafo -- 25/10/2009 - 18:01 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Sampa-desabafo
Barbárie doméstica
esta que inventas:
teus seres que moram
tão dentro de um terno...
Mulheres de salto
com quase gravata
que levam na pasta
dormidos desejos.
Os beijos...
Ou beiços?
Eu sei do chinelo,
do espelho,
da dança:
do homem da pança
que varre a calçada.
Do bairro e da estrada.
Te canto por nada,
por tudo que abraças:
as luas e as praças
e o céu de fumaça!
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