Como pude permitir!?
tamanha invasão!?
Algo que adoece o corpo
e machuca o coração.
De forma indomavel,
foi chegando sem querer,
me habitou como febre,
me fez adoecer.
Impressiona saber,
o quanto é desumano,
deixar transparecer
o sentimento humano.
É prova mais que cabal
que o chamado, sentimento
é só desejo animal,
é algo bem violento.
Quando julga saciada
a fome de possuir,
joga-se fora a carcaça
que acaba de destruir.
Só resta um sei lá o quê
de sentimento indefinido,
Certamente não é amor,
O que deves ter sentido!
É algo só de pele,
e de alma bem vazia,
não chega a ser sentimento
é apenas putaria!
Brincar de tal forma, medonha
sem saber ao menos medir,
a medida de um sentimento,
e não se importar em ferir.
Um peito que se abriu
de forma tão espontanea,
Restando apenas feridas
por amar de forma errônea.
É pouco agora o que resta,
deste coração sofrido
um misto de cicatrizes,
mas um pouco ainda ferido.
Ficou sobretudo a lembrança,
de tudo o que mais marcou,
Do enorme desrespeito,
De quem nunca me amou |