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Poesias-->No Amanhã -- 26/02/2010 - 15:38 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131005777648695900
No Amanhã





Qual barco ao sabor das ondas soçobrando

Luto, estrebucho, exangue sem sentidos

Então, quero meus despojos abatidos

Com o que sobrar, as contas vão pagando



Sem arengas, prelação ou falatório

Quando muito, um lençol da cor da lua

Cobrindo as partes nobres, mais impudicas

A cabeça descoberta, como adjutório



Restos inglórios, nulos, sem lembrança

que os recorde, nem olhos para chorar

Pelo resto da escória à semelhança

Do que outrora foi sonho a naufragar



Depois, tudo está perfeito, em sua ordem

Inúteis despojos, que os vermes corroem

Um dia serão pó, cinza, ou quase nada

Considerai, somos hoje, o mesmo nada



Deus, dê-me força d’este vazio sopesar

Coragem a meu corpo e à minha alma

Para que nesta transição ao apagar.

Tua luz que transfigura, dê-me a calma



São Paulo, 26/02/2010

Armando A. C. Garcia



E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

Visite meu blog: http://brisadapoesia.blogspot.com
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