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Contos-->Três gêneos de secretaria ( Lima Barreto ) -- 01/03/2009 - 08:16 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos












O MAIS NOVO PONTO DE ENCONTRO DOS BRASILEIROS QUE MORAM NO JAPÃO
Onde quem manda é a boca. Além dos pratos especiais da casa servimos refeições rápidas da deliciosa comida brasileira, todos os dias. Na madrugada divirta-se, cante, tome drinks especiais, muita cerveja bem gelada e não deixe de saborear nossas porções. A sobremesa principal é os beijos ardentes que rolam até o dia amanhecer
























Não era uma mulher velha. “A Tia” – era assim que ela era chamada e conhecida carinhosamente por todos – só tinha um ano a mais que a irmã e era uma mulher até que bastante bonita. Uma desilusão amorosa, com o primeiro homem que amou e com o qual chegou a ficar noiva, sendo por largada por ele ao pé do altar, fez com que ela se afastasse dos homens e nunca mais tivesse um namorado. Isso a transformou na pessoa solitária que veio a ser. O centro da sua vida era...


CARLOS CUNHA








O poeta sem limites apresenta em

Grandes mestres da Literatura










TRÊS GÊNEOS DE SECRETARIA

( Lima Barreto )



O meu amigo Augusto Machado, de quem acabo de publicar uma pequena brochura aliteratada - Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá - mandou-me algumas notas herdadas por ele desse seu amigo, que, como se sabe, foi oficial da Secretaria dos Cultos. Coordenadas por mim, sem nada pôr de meu, eu as dou aqui, para a meditação dos leitores:

"ESTAS MINHAS memórias que há dias tento começar, são deveras difíceis de executar, pois se imaginarem que a minha secretaria é de pequeno pessoal e pouco nela se passa de notável, bem avaliarão em que apuros me encontro para dar volume às minhas recordações de velho funcionário. Entretanto, sem recorrer a dificuldade, mas ladeando-a, irei sem preocupar-me com datas nem tampouco me incomodando com a ordem das cousas e fatos, narrando o que me acudir de importante, à proporção de escrevê-las. Ponho-me à obra.
Logo no primeiro dia em que funcionei na secretaria, senti bem que todos nós nascemos para empregado público. Foi a reflexão que fiz, ao me Julgar tão em mim, quando, após a posse e o compromisso ou juramento, sentei-me perfeitamente à vontade na mesa que me determinaram. Nada houve que fosse surpresa, nem tive o mínimo acanhamento. Eu tinha vinte e um para vinte e dois anos; e nela me abanquei como se de há muito já o fizesse. Tão depressa foi a minha adaptação que me julguei nascido para ofício de auxiliar o Estado, com a minha reduzida gramática e o meu péssimo cursivo, na sua missão de regular a marcha e a atividade da nação.
Com familiaridade e convicção, manuseava os livros - grandes montões de papel espesso e capas de couro, que estavam destinados a durar tanto quanto as pirâmides do Egito. Eu sentia muito menos aquele registro de decretos e portarias e eles pareciam olhar-me respeitosamente e pedir-me sempre a carícia das minhas mãos e a doce violência da minha escrita.
Puseram-me também a copiar ofícios e a minha letra tão má e o meu desleixo tão meu, muito papel fizeram-me gastar, sem que isso redundasse em grande perturbação no desenrolar das cousas governamentais.
Mas, como dizia, todos nós nascemos para funcionário publico. Aquela placidez do ofício, sem atritos, nem desconjuntamentos violentos; aquele deslizar macio durante cinco horas por dia; aquela mediania de posição e fortuna, garantindo inabalavelmente uma vida medíocre - tudo isso vai muito bem com as nossas vistas e os nossos temperamentos. Os dias no emprego do Estado nada têm de imprevisto, não pedem qualquer espécie de esforço a mais, para viver o dia seguinte. Tudo corre calma e suavemente, sem colisões, nem sobressaltos, escrevendo-se os mesmos papéis e avisos, os mesmos decretos e portarias, da mesma maneira, durante todo o ano, exceto os dias feriados, santificados e os de ponto facultativo, invenção das melhores da nossa República.
De resto, tudo nele é sossego e quietude. O corpo fica em cômodo jeito; o espírito aquieta-se, não tem efervescência nem angústias; as praxes estão fixas e as fórmulas já sabidas. Pensei até em casar, não só para ter uns bate-bocas com a mulher mas, também, para ficar mais burro, ter preocupações de "pistolões", para ser promovido. Não o fiz; e agora, já que não digo a ente humano, mas ao discreto papel, posso confessar porque. Casar-me no meu nível social, seria abusar-me com a mulher, pela sua falta de instrução e cultura intelectual; casar-me acima, seria fazer-me lacaio dos figurões, para darem-me cargos, propinas, gratificações, que satisfizessem às exigências da esposa. Não queria uma nem outra cousa. Houve uma ocasião em que tentei solver a dificuldade, casando-me. ou cousa que o valha, abaixo da minha situação. É a tal história da criada... Aí foram a minha dignidade pessoal e o meu cavalheirismo que me impediram.
Não podia, nem devia ocultar a ninguém e de nenhuma forma, a mulher com quem eu dormia e era mãe dos meus filhos. Eu ia citar Santo Agostinho, mas deixo de fazê-lo para continuar a minha narração...
Quando, de manhã, novo ou velho no emprego, a gente se senta na sua mesa oficial, não há novidade de espécie alguma e, já da pena, escreve devagarinho: "Tenho a honra", etc., etc.; ou, republicanamente, "Declaro-vos. para os fins convenientes", etc.. etc. Se há mudança, é pequena e o começo é já bem sabido: "Tenho em vistas"... - ou "Na forma do disposto"...
Às vezes o papel oficial fica semelhante a um estranho mosaico de fórmulas e chapas; e são os mais difíceis, nos quais o doutor Xisto Rodrigues brilhava como mestre inigualável.
O doutor Xisto já é conhecido dos senhores, mas não é dos outros gênios da Secretaria dos Cultos. Xisto é estilo antigo. Entrou honestamente, fazendo um concurso decente e sem padrinhos. Apesar da sua pulhice bacharelesca e a sua limitação intelectual, merece respeito pela honestidade que põe em todos os atos de sua vida, mesmo como funcionário. Sai à hora regulamentar e entra à hora regulamentar. não bajula. nem recebe gratificações.
Os dous outros, porém, são mais modernizados. Um é "charadista", o homem que o diretor. consulta, que dá as informações confidenciais, para o presidente e o ministro promoverem os amanuenses. Este ninguém sabe como entrou para a secretaria; mas logo ganhou a confiança de todos, de todos se fez amigo e, em pouco, subiu três passos na hierarquia e arranjou quatro gratificações mensais ou extraordinárias. Não é má pessoa, ninguém se pode aborrecer com ele: é uma criação do ofício que só amofina os outros, assim mesmo sem nada estes saberem ao certo, quando se trata de promoções. Há casos muito interessantes; mas deixo as proezas dessa inferência burocrática, em que o seu amor primitivo a charadas, ao logogrifo e aos enigmas pitorescos pôs-lhe sempre na alma uma caligem de mistério e uma necessidade de impor aos outros adivinhação sobre ele mesmo. Deixo-a, dizia, para tratar do "auxiliar de gabinete". É este a figura mais curiosa do funcionalismo moderno. É sempre doutor em qualquer cousa; pode ser mesmo engenheiro hidráulico ou eletricista. Veio de qualquer parte do Brasil, da Bahia ou de Santa Catarina, estudou no Rio qualquer cousa; mas não veio estudar, veio arranjar um emprego seguro que o levasse maciamente para o fundo da terra. donde deveria ter saído em planta, em animal e, se fosse possível, em mineral qualquer. É inútil, vadio, mau e pedante, ou antes, pernóstico.
Instalado no Rio, com fumaças de estudante, sonhou logo arranjar um casamento, não para conseguir uma mulher, mas, para arranjar um sogro influente, que o empregasse em qualquer cousa, solidamente. Quem como ele faz de sua vida, tão-somente caminho para o cemitério, não quer muito: um lugar em uma secretaria qualquer serve. Há os que vêem mais alto e se servem do mesmo meio; mas são a quintessência da espécie.
Na Secretaria dos Cultos, o seu típico e célebre " auxiliar de gabinete", arranjou o sogro dos seus sonhos, num antigo professor do seminário, pessoa muito relacionada com padres, frades, sacristães, irmãs de caridade, doutores em cânones, definidores, fabriqueiros, fornecedores e mais pessoal eclesiástico.
O sogro ideal, o antigo professor, ensinava no seminário uma física muito própria aos fins do estabelecimento, mas que havia de horripilar o mais medíocre aluno de qualquer estabelecimento leigo.
Tinha ele uma filha a casar e o "auxiliar de gabinete", logo viu no seu casamento com ela, o mais fácil caminho para arranjar uma barrigazinha estufadinha e uma bengala com castão de ouro.
Houve exame na Secretaria dos Cultos, e o "sogro", sem escrúpulo algum, fez-se nomear examinador do concurso para o provimento do lugar e meter nele "o noivo".
Que se havia de fazer? O rapaz precisava.
O rapaz foi posto em primeiro lugar, nomeado e o velho sogro (já o era de fato) arranjou-lhe o lugar de "auxiliar de gabinete" do ministro. Nunca mais saiu dele e, certa vez, quando foi, pro for .. mula se despedir do novo ministro, chegou a levantar o reposteiro para sair; mas, nisto, o ministro bateu na testa e gritou:

- Quem é aí o doutor Mata-Borrão?

O homenzinho voltou-se e respondeu, com algum tremor na voz e esperança nos olhos:

- Sou eu, excelência.

- O senhor fica. O seu "sogro" já me disse que o senhor precisa muito.

É ele assim, no gabinete, entre os poderosos; mas, quando fala a seus iguais, é de uma prosápia de Napoleão, de quem se não conhecesse a Josefina.

A todos em que ele vê um concorrente, traiçoeiramente desacredita: é bêbedo, joga, abandona a mulher, não sabe escrever "comissão", etc. Adquiriu títulos literários, publicando a Relação dos Padroeiros das Principais Cidades do Brasil; e sua mulher quando fala nele, não se esquece de dizer: " Como Rui Barbosa, o Chico..." ou "Como Machado de Assis, meu marido só bebe água."
Gênio doméstico e burocrático, Mata-Borrão, não chegará, apesar da sua maledicência interesseira, a entrar nem no inferno. A vida não é unicamente um caminho para o cemitério; é mais alguma cousa e quem a enche assim, nem Belzebu o aceita. Seria desmoralizar o seu império; mas a burocracia quer desses amorfos, pois ela é das criações sociais aquela que mais atrozmente tende a anular a alma, a inteligência, e os influxos naturais e físicos ao indivíduo. É um expressivo documento de seleção inversa que caracteriza toda a nossa sociedade burguesa, permitindo no seu campo especial, com a anulação dos melhores da inteligência, de saber, de caráter e criação, o triunfo inexplicável de um Mata-Borrão por aí".












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O NÚMERO DA SEPULTURA

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Textos e contos eróticos do autor

Pra Carminha “uma pica” é só diversão

A certinha e a menina que brinca de amor

As baladas as vezes não fazem falta

Um sonho de empregada

Flagrante de adultério

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O grande amor da Camilinha

O peso de um cabaço

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Instinto de mãe e de mulher

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Lamber, chupar, morder bem devagar...

Uma gordinha safada

Estrupo na cadeia feminina

A mãe “entendida” de uma aluna do COLÉGIO DE MOÇAS

As gêmeas e o namorado da prima

Adultério

Sexo sob o chuveiro

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Papai e o “viadinho”

A menina dormiu nua e toda melada

Suruba na despedida pras férias

Brincadeira entre meninas

Ser enrabada é a coisa mais deliciosa desta vida

Transa Lésbica

Uma mulata de “grelo” enorme no COLÉGIO DE MOÇAS

O Turco Nagib

Suruba na cachoeira de Guararema

Dorotheia “Banda Larga”

Gangs de sexo no COLÉGIO DE MOÇAS

Troca de casais

Irmã Clarissa e o jovem padre


(clique no título para ler o texto)








O Poeta alegrando a criançada

Vídeos de desenhos que vão causar verdadeiro delírio nas mentes inocentes e cheias de fantasias das nossas queridas crianças. Elas precisam de amor, de receber carinho, de cuidado e educação, mas não podemos esquecer que também de muita diversão. Merecem sempre o melhor e nesta página terão acesso aos mais bem montados e divertidos desenhos animados da INTERNET.
Periodicamente novos e maravilhosos desenhos serão aqui colocados. Diversão sadia pros pequeninos e muito mais descanso pras suas prestimosas, adoráveis e dedicadas mamães.




(clique e assista os melhores desenhos da NET)








Arquivo do Poeta / O nascimento de um grande amor



Era uma praia que muito poucas pessoas freqüentavam por causa do difícil acesso para se chegar até lá. Não havia estradas para ir de carro, por isso era necessário caminhar por quase duas horas, por picadas que cortavam a mata atlântica para á chegar. Uma das mais belas praias do litoral paulista, que estava quase sempre deserta, onde se encontravam poucos jovens que gostavam de aventura e tinham energia para enfrentar uma longa e difícil caminhada. Nela, além de um contato com um dos locais mais belos da natureza, encontrava-se total liberdade.
Os jovens que iam até lá podiam fumar o seu baseado sem receio de qualquer repreensão, ficar nus para nadarem nas águas límpidas e mornas de um mar calmo, deitar-se na areia branca e macia com o corpo completamente exposto ao sol.
Foi nessa praia que a Claudinha conheceu a Marli.



Ela era uma jovem muito bonita. Tinha longos cabelos lisos e negros, um rosto expressivo e de traços marcantes, olhos verdes brilhantes e espertos, lábios carnudos e dentes brancos e perfeitos que estavam sempre expressando um lindo sorriso. Tinha os seios fartos e rijos, as nádegas polpudas e as pernas longas e bonitas com as coxas grossas e macias. Ela era de fato uma menina muito gostosa.
No colégio era disputada pelos mais belos e atraentes rapazes. Todos os colegas de escola a cobiçavam. Enlouquecia a eles sempre que ia a aula de calça comprida justa e de cintura baixa. Trajava quase sempre uma blusa que deixava exposta a sua barriga. Tinha uma pinta negra do lado esquerdo, a dois dedos do umbigo, e isso a deixava sexy e atraente, fazendo delirar as fantasias eróticas de todos os seus colegas de classe.
Já tinha tido vários namorados. Transara com alguns deles, mas nunca tinha se apaixonado. Fazia sexo por fazer. Nunca na verdade havia chegado ao clímax, e se sentido sexualmente realizada, em nenhuma relação que já tivera com um homem.



Tinha ido com alguns amigos acampar naquela praia. Chegara ao final da tarde, ajudara a armar as barracas, mas logo adormeceu ao lado de uma fogueira que haviam acendido. Deitada sob um céu limpo e cheio de estrelas, ela teve um sono calmo e cheio de sonhos belos.
Acordou quando o dia começava a clarear e viu que todos ainda dormiam. Resolveu passear pela praia. Caminhou durante muito tempo, saboreando a brisa marinha e a calma daquele lugar. Depois de muito caminhar chegou a um ponto distante, do local onde tinham montado as barracas, e lá ela viu que havia uma pessoa deitada em uma esteira.
Era uma mulher loira que estava completamente nua e que, de olhos fechados, expunha o seu corpo aos primeiros raios de sol que surgiam. Ela tinha a pele dourada que brilhava ao fulgor dos raios cálidos e fracos. O seu corpo era lindo e perfeito. Sua respiração, era calma e doce e, dava a impressão que ela dormia um sono profundo.
Claudinha se sentiu atraída por aquela desconhecida. Estava maravilhada pela visão que estava tendo. Aproximou-se silenciosamente dela e ficou paralisada a observá-la, cheia de admiração. Sem movimentar nenhum músculo do corpo a pessoa que estava deitada a assustou quando, sem abrir os olhos, com um movimento quase imperceptível dos olhos lhe falou:

- Olá menina. Dando um passeio pelo amanhecer?

A Claudinha surpresa e maravilhada, com o tom aveludado, doce e calmo da voz que ouvia, balbuciou:

- Desculpa, eu não queria incomodar. É que eu a vi ai deitada e fiquei surpresa, pois não imaginava que havia mais alguém aqui nessa praia.

- Você não está incomodando. Eu gosto de solidão e já faz dois dias que estou aqui, em uma barraca, lá na outra ponta da praia. Foi bom você aparecer porque eu já estava ficando entediada. Vem, sente-se aqui na esteira e vamos conversar um pouco.

A claudinha sentou-se ao lado de sua nova amiga que lhe falou:

- Eu me chamo Marli, moro em um apartamento na Paulista e sou decoradora de ambientes. E você o que faz aqui sozinha?

- Meu nome é Claudia, mas me chame de Claudinha, pois é assim que todos me tratam. Cheguei com uns amigos ontem à noite. Eles ainda estão dormindo nas barracas que montamos, lá do outro lado. Acordei antes deles e resolvi caminhar um pouco pela praia.

- Que bom você ter aparecido. Como eu te falei eu gosto de solidão, mas já estava me sentindo cansada de ficar aqui sem conversar com ninguém. Estava pensando em ir embora, mas agora com você e o seu pessoal por aqui acho que vou ficar mais um pouco.

Conversaram por muito tempo. Falaram de banalidades, das coisas que gostavam e chegaram até a trocar algumas confidencias como se fossem grandes e velhas amigas.
Depois de algum tempo, quando as duas já tinham se tornado íntimas, a Marli falou:

- O sol está uma delícia esta hora. Tira o biquíni para queimar esse corpo sem deixar marcas. Só estamos nós duas aqui e podemos ficar a vontade sem que ninguém apareça para incomodar. Vem eu te ajudo a tirar.

A Claudinha notou que a sua amiga tinha os olhos azuis e que eles brilhavam como se refletisse um pedaço limpo do céu. Um brilho que transmitia segurança, confiança e bem estar. Marli tirou delicadamente o biquíni da Claudinha, olhou em seus olhos e falou:

- Menina, você é linda. Venha, vamos tomar um banho de sol enquanto ele ainda não está muito quente.

As duas deitaram-se na esteira. Marli fechou os olhos e ficou em silêncio enquanto sua amiga olhava para ela, admirava a sua calma e era atingida por sensações desconhecidas. Aquele corpo a atraia. Sentia vontade de acariciar a pele sedosa da mulher que estava ao seu lado. De apalpar e sugar os seios firmes e pontudos que ele tinha. De beijar cada pedaço daquele corpo. Olhava encantada para os lábios vermelhos e carnudos de sua amiga, cheia de vontade de beijá-los, quando ela abriu os olhos, olhou fixamente para ela e falou como se tivesse lido os seus pensamentos:

- Vem me beije querida.

Tudo aconteceu naturalmente. Seus lábios se colaram, suas línguas se enroscaram em um beijo demorado e apaixonado. Suas mãos passaram á procura os pontos sensíveis, uma da outra, e passaram a se deliciar em uma troca inebriante de carinhos. Seus corpos vibravam com os carinhos que trocavam. Um prazer inebriante as atingia a cada toque que uma dava na outra. Marli, uma lésbica experiente e carinhosa, fez com que Clarinha sentisse todo prazer que podia ser proporcionado em uma relação sexual, coisa que nenhum homem havia conseguido.
Exaustas e satisfeitas as duas ficaram horas deitadas, uma abraçada na outra, em silêncio naquele ponto distante do mundo. Não precisava de palavras para saber o quanto se amavam e para ter a certeza de que estariam sempre juntas. Só a areia branca daquela praia deserta, as águas claras e calmas daquele mar e a brisa morna que as envolvia foram testemunhas dos gemidos prazerosos que elas deram, para louvar o grande amor que nasceu entre elas.






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