COVARDE ADEUS
De que valeu o sacrifício e a dor?
De que valeu o pôr do sol e o albor?
De que valeu a brisa, o vento, a luz,
Suaves testemunhas desse amor?
De que valeu o sorriso de chegada?
De que valeu a lágrima no rosto?
De que valeu o amor sinônimo da dor?
De que valeu o sentimento exposto?
De que te vale o amor que agora dás?
De que te vale a discutível paz?
De que valeu, enfim , o amor em mim?
Se és assim, sofisma de lealdade!
Se és assim, vazio e covarde!
Pobre de mim que um dia amei-te assim!
23/04/2010
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