Vem (*)
Vem sonhar, doce querida,
Vem pensar que a nossa vida
É muito boa!
O mundo não vai parar,
Vem comigo, vem amar,
Que o tempo voa!
Não espere tanto assim,
Vem correndo para mim,
Que estou chorando.
A noite é triste e serena,
Na minha casa pequena,
Fico pensando!
Não sei por que te amo tanto.
Já gastei todo o meu pranto,
Em dor sem-par.
Sempre espero, amor (sonhando!),
Ver-te algum dia voltando
Para ficar!
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(*) Folha Olegarense, Presidente Olegário (MG), 06/11/1999, ano 5, nº 244, "Cantinho do Poeta", p. 4; Saldunes, 2ª edição, Campinas (SP), Editora Komedi, 2004, p. 96. |