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Saudade, quantos relacionamentos com coisas e pessoas você os tem na retrógrada memória como estátuas de sal,
reconstruíveis segundo seus novos paradigmas ou sua cinzenta deficiência, Tim ? Ah!ah!ah!ah!ah! Trocar de mal
com um tostão e de bem com um animal na toca, aqui, neste rincão, isso é coisa frigorífica...Alex não se jacta
a este, nem a oeste. Mas, vai esquentar as minas. A questão é saber se há soro argentino ou colombiano para
temperar o roedor e o bípede da noite listrada a contento, enquanto o restante garimpa. Busca o lugar do André,
mai com medida, calma!
Que ilusão, a crise na seleção... Ou acabas ou duras!Oséias nas baixuras!
— Tá ficando louco?
— Futebol de usina é assim, "véi"! Enquanto procura o que faz com a bola...Quantas vezes você não passou de um
mero taxista sem rumo, sem saber endereço correto, e precisou, sem o de, que lhe pusessem na rua, oh? Outro
dia, depois que eu dei o endereço, perguntei pra ele se tinha sido exato. E ele me respondeu: "Moço, o senhor
me pôs na rua , sô!?...". E eu, pensei calado que tinha certeza que nunca havia feito mal a ele, inda mais na
rua... Ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah! Por aqui, o céu está de blusadins e calça brancas. Ah!ah!ah!ah! E, na Terra,
ninguém aprende, ninguém lava a roupa suja em casa. Não faça isso fora de casa, ou seu céu pode se acinzentar.
Papel laminado como palmilha em pé-frio é pouco. Os pés têm que ser enrolados no papel laminado. Se espatifa
com o uso é porque o torcedor é pessimista!
— Pirou de vez?
— Eu não, os perueiros é que estão pirando...
— Por favor, não me faça lembrar destas coisas...
—Traduzo para você: "Normalmente desejos humanos são dirigidos para coisas exteriores. E se o desejo feito
não pode ser concedido, em geral só resta frustração e, no decurso desta, ocorre até mesmo autodestruição.
Porém, no momento em que o desejo é dirigido para ideais, valores internos e para o eterno, ele é capaz de
criar círculos de crescimento infinito, pleno encanto e riquíssima realização sobre a vida do passageiro,
que chamamos de ser humano , mas que em verdade é peru! Glu...glu...glu...glu... ."
_O quê?!...
—Veja bem! Sobre o asfalto havia uma pedra, não muito grande. Pensei em arredá-la com o pé para o meio-fio
e, com isso, evitar que uma perua que passasse com uma das suas rodas pudesse comprimi-la e impulsioná-la
em direção a uma cabeça ou a uma vidraça que estivessem por perto. Mas não o fiz.
—Até mais!
—Espere aí, sô! Ela ainda está no mesmo lugar. Não quer saber onde? Temos que nos resguardar dos desejos
de um perueiro... deixá-lo frustrado, sem passageiros humanos... só galinhas, porcos, patos, passarinhos,
mantimentos..., conforme quer o Prefeito.
—Belo ideal! Vejo que você valoriza o ônibus, essa eterna geringonça que ocupa a rua toda e atraza todos
os que estão de táxi.... Qual é o lugar?
— Nossa, inda bem que você não é o Parzival . Se você não perguntasse, não teria uma segunda chance. Em
frente ao lugar onde você estacionou o seu encantado e luxuoso carro! Acho que agora alarguei sua esfera
de raciocínio.
— Até mais! E pare de mandar Branca de Neve para minha caixa!
—(Com os cumprimentos do Tim, crente em música metafísica, repressões em alto mar, plataformas recicladoras
em poços exauridos, cesta básica para defesa de civilizados e helicópteros para tantãs).
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