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Artigos-->69. INFLUENCIAÇÃO POLÍTICO-ESPIRITUAL — FREDERICO -- 28/12/2002 - 09:01 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Amanhã será um dia importante para todos os brasileiros em vias de escolher o seu presidente, um cargo de dignitário que muito honra a quem tem o privilégio de exercê-lo em nome do povo. É que amanhã se dará acontecimento muito grave que alterará inúmeras intenções de voto e propiciará ao candidato trabalhador oportunidade de crescer nas escalas das pesquisas cientificamente elaboradas pelos institutos de estatística que se situam sobre a face da Terra. É que haverá despertar de consciências coletivo e muitos de nós estaremos engajados na “propaganda” eleitoral através de inúmeros recursos e artifícios que estão ao nosso alcance. “Quem viver verá”, como se diz no jargão popular.



Mais de uma vez estivemos em visitas a inúmeras coletividades e agremiações, locais em que de costume se agregam pessoas de mesmas tendências e facções político-religiosas, e pudemos flagrar conchavos, “armações”, armadilhas psicológicas e inúmeros outros tipos de meios de levar os eleitores a optarem por este ou aquele candidato.



Com o que não contam, entretanto, esses elementos é com o fogo cruzado que iremos desfechar deste lado da realidade, em favor de que todos possam vir a tomar decisão lúcida, sem interferências de qualquer natureza, em busca de candidato que reúna plenas condições para exercer com dignidade e com probidade a sua função perante toda a pátria. Sabemos que será insuficiente que uma pessoa arque sozinha com todo o compromisso da campanha e será necessário insuflar nos corações dos correligionários escolhidos para ocupação dos cargos na novel administração uma mesma disposição para o trabalho, desprovida de volúpias pessoais e de desejos de enriquecimento ilícito, através dos mil artifícios da corrupção, tão a gosto do espírito brasileiro, especialmente dos que se vêem de súbito em posições de comando e de poder. Sendo assim, além de esperarmos vitória consagradora do candidato das esquerdas, queremos que seu ato de governar se dê sob as luzes misericordiosas do Cristo, para que todo o povo possa usufruir em paz desenvolvimento social pleno de realizações positivas, no sentido de equiparação mais rigorosa de todos os homens perante a lei.



De nada adiantará, no entanto, todo esse trabalho, se a cada passo formos encontrando pessoas que não se deixaram penetrar das reais razões por que devem destinar seu voto ao metalúrgico. Por isso, estamos em plena execução de plano bem extenso de iluminação de consciências, cujo ápice se dará no dia de amanhã. Poucos, entretanto, terão a possibilidade de constatação do nosso trabalho, pois nossa atitude maior se dará no âmbito das mentes e das consciências. O momento exato do desfecho de nosso “ataque” será aquele em que muitas pessoas se acharem congregadas e recolhidas em orações, especialmente nos centros espíritas e nos templos evangélicos. Algumas comunidades religiosas de outras seitas também sofrerão o mesmo tipo de influenciação, de sorte que alargaremos incomensuravelmente o nosso campo de atuação, visando abranger o maior número possível de eleitores.



Por meio desta exposição, deve ter ficado claro na mente do leitor que a luta a ser travada nas urnas terá desfecho muito apertado, sendo agora impossível para nós outros conseguir perceber o vencedor antecipadamente, através da simples pesquisa das simpatias individuais pelos dois candidatos. Ondas de frêmito coletivo têm-se verificado a favor de um e de outro, de modo que não está tão fácil quanto no primeiro turno a verificação do resultado final através das tendências agora em expansão. Quem sabe poderemos projetar, dentro de mais alguns dias, visão mais próxima da realidade final da apuração; no entanto, não nos preocupamos com os aspectos da futurologia e da previsibilidade.



O nosso dever é mais profundo, pois temos consciência que nos impele a inclinar-nos por um dos candidatos. Terreno cediço este em que estamos discursando, pois são inúmeros os espíritos que poderiam apresentar-se para o discurso trazendo argumentos de inequívoca clareza em favor do outro candidato. Temos, no entanto, que considerar que, para o nosso desenvolvimento e para a assistência que devemos ministrar aos companheiros encarnados neste imenso país, é preferível que elejamos governante cujo coração, iniludivelmente, está mais tendente a auxiliar os necessitados, os miseráveis e os trabalhadores.



Não nos prendem argumentos de ordem político-partidária, pois filiados a todos os partidos, uns mais, outros menos, existem entidades de grande mérito em ambos os planos, pois a todos devem ser asseguradas as luzes do Senhor. Entretanto, uma coalizão de partidos de esquerda é o que se pede para que se pautem as leis pelos seus aspectos sociais mais prementes, para que os objetivos gerais em prol da justiça entre os homens sejam alcançados com maior vigor e rapidez.



Sem nos delongarmos na proposição de razões de caráter meramente espiritual e, portanto, especulativo para quantos se vejam encarnados, vamos resumir o nosso pensamento, afirmando, com toda a clareza, que o nosso candidato vem amparado por forças espirituais muito poderosas, forças a quem o destino da Nação está afeto, desde há algumas centenas de anos, bem como a pessoa em evidência tem currículo de trabalhos em favor da nação brasileira de invejável extensão e mérito, pois que se destinou, em seus planos de encarnação, a missões de sublimes realizações no campo da administração pública, em favor dos humildes e explorados.



Pensamos que, através deste arrazoado, tenhamos deixado bem claros os nossos intentos e a nossa ideologia, quando nos referimos ao trabalhador como sendo o candidato de nossa predileção. Caso não venha a adquirir o “status” de comandante em chefe do país, não iremos, de modo algum, indispor-nos contra o candidato eleito, pois a nós destina-se o trabalho, independente da pessoa que ocupe este ou aquele cargo ou função. Sendo assim, não se veja nesta mensagem texto de incondicional apoio ao candidato da Frente Brasil Popular. Não. Qualquer que venha a ser eleito, terá de nossa parte o mais irrestrito apoio e poderá contar conosco para toda tarefa de caráter elevado e construtivo que venha a empreender.



Somente bem mais tarde, estarão todos os irmãos que vierem a nos obsequiar com a atenção da leitura de nosso modesto discurso aptos a compreender, através da verificação “in loco”, o que estamos pregando nestas várias mensagens, cujo objetivo é o de esclarecimento do que ocorre do nosso lado da realidade, com relação às vicissitudes por que passam quantos perambulam encarnados por todos os rincões deste belo e sofredor país. Desse modo, esperamos de todos um voto de confiança e, caso este texto venha a ser conhecido antes do pleito (qualquer seja o pleito), que mereça fé e que estimule para escolha sensata, condizente com as finalidades maiores a que todos nós um dia fomos destinados e iremos alcançar.



Como prometido (e também solicitado — ver o texto “Perguntas e respostas”), eis-nos aqui com o nosso texto. Somente pedimos escusas por não oferecer segurança maior quanto ao resultado das eleições, mas, como ficou acima registrado, qualquer prognóstico, nesta altura da campanha (30.11.89), quer venha dos espíritos, quer seja apurado pelas pesquisas dos encarnados, é mera especulação, sem base nos dados gerais mas em amostragens não significativas, dada a flutuação de intenções de voto que ainda pode vir a verificar-se.









INTERREGNO — MANUEL



O nosso irmão médium nos cobra palavra mais consentânea com os ensinamentos do Cristo. Eis, então, lembrança que indelével deve ficar na mente e no coração de todos, lema de significação superior, qualquer seja o plano existencial da criatura: “Fora da caridade não existe salvação”. Neste campo, não podemos ser originais, pois cabe aos irmãos situados nos círculos maiores a elaboração das divisas que todos deveremos ostentar em nossa progressão rumo ao reino do Senhor.









COMENTÁRIO — ADALBERTO



Podem parecer estranhas aos leitores estas mensagens relativas ao momento cívico-patriótico vivido por esta nação. Temos, no entanto, alguns reparos a fazer. Como deixariam os espíritos de partilhar das lutas e dos fervores se são também criaturas de Deus, cheias de viço e de entusiasmo, além dos conhecimentos hauridos em situações semelhantes quando integravam a equipe dos encarnados?! Como deixar de demonstrar seu envolvimento com as pessoas, com as idéias e com os quefazeres que a toda hora enchem de esperança os corações humanos que buscam sua realização em inúmeros campos de atividade, a fim de conseguirem progredir em todos os sentidos, se somos feitos à mesma imagem de Deus, à luz do conhecimento bíblico generalizado, se somos levados a vibrar no mesmo ritmo de contínuo trabalho em favor de nosso crescimento nos campos da espiritualidade, da moralidade e da consecução de objetivos destinados a preencher os vazios deixados por nós mesmos nas nossas peregrinações inférteis sobre a face da Terra?! Como deixar de participar com profundo amor da emoção tão grande de poder escolher governante que possa vir a atender os princípios da evangelização no plano do governo e das leis?! Como deixar de auxiliar os irmãos em sua escolha responsável, quando a todos nós o que mais se pede e se exige é responsabilidade?!



Eis aí algumas razões para desanuviar a mente dos impulsivos e dos que vêem nestes textos certa dubiedade de intenções, como se produzidos fossem por espíritos imperfeitos para insegurança e desprovimento da fé dos encarnados. Nada disso, irmão, deve pautar o seu raciocínio quando estiver meditando a respeito de nossas mensagens. Veja nelas o desejo de auxiliar na compreensão da realidade atualmente em desenvolvimento, pois a vida, se é contínuo florir, continuado desabrochar, pede-nos que elevemos as nossas mentes para o trabalho da semeadura, que um dia se deu, e para a colheita, que um dia se dará. Entretanto, neste exato momento, temos concomitantemente semeadura, floração e colheita, pois é o instante que passa o resumo mesmo do tempo, no seu caráter mais profundo de intemporalidade, se assim podemos falar para a compreensão de todos.



Neste caso, não nos furtaremos nunca a partilhar dos compromissos coletivos da população, da gente brasileira, que optou por conviver em local de esplêndida fertilidade material e espiritual, para consagrar-se aos trabalhos de sublimação que, inevitavelmente, conduzirão todo o rebanho ao pastoreio nas terras sagradas do reino de Deus, sob a vigilância constante e amorosa de Nosso Senhor Jesus Cristo.



Não vejam, portanto, intromissão de nossa parte nos assuntos que, aparentemente, afetam tão-só os mortais. É ledo engano pensar em que nós outros estejamos presos em redomas de vidro, ou perambulando por círculos de sofrimento e dor nos umbrais deste lado da realidade, ou ainda flutuando etéreos nos círculos maiores da benemerência divina. Nada disso. Somos extensa legião de equipes socorristas encarregadas de transmitir aos humanos noções e conhecimentos que ordinariamente passam despercebidos pela maioria ou, quando não, ficam subjacentes no fundo das consciências, dando-se oportunidade unicamente ao desenrolar dos fatos, das atitudes, dos procedimentos que envolvem tão-só os aspectos materiais da organização vital.



Eis que expusemos alguns fatos e algumas razões que amparam o nosso “atrevimento”. Esperamos que possamos vir a ser compreendidos, após terem todos feito passar pelo crivo de sua razão os argumentos aqui levantados em favor de nossa tese de interação, quando objetivamos o auxílio em nome de Jesus, sob o amparo de seus ensinamentos e com o consentimento dos irmãos a quem se destinou guiar os nossos trabalhos sobre a crosta.



Graças a Deus, irmãozinho, eis-nos chegados ao fim, mas, antes de terminar, para que não reste nenhuma dúvida quanto à pureza de nossas intenções, vamos todos elevar nossos pensamentos ao Criador e, em conjunto, fazer prece de comovido agradecimento por todas as oportunidades e por todas as dádivas que fluem, sem cessar, do Alto, sobre as cabeças de todos nós.



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