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cronicas-->Assombração! Tó fora -- 08/04/2006 - 15:00 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Assombração! Tó fora.

Vou contar quatro histórias que referendam espíritos e/ou assombrações.
Fábio era um cara separado que vivia só. Estava namorando Lílian, uma coroa solteira que frequentava seu bangaló, um quarto e banheiro que ficava em cima de uma farmácia, que pertencia ao seu tio. Lílian havia comentado com Fábio que não podia ser contrariada senão sua madrinha, que a criou, encarnava nela, transmutava-a, mudando sua voz e fazendo-a se entortar toda. Uma noite Lílian foi visitar Fábio e este por estar sem mulher há muito tempo foi para cima de Lílian querendo fazer amor. Lílian disse que não se sentia bem e que não podia ser contrariada. Fábio insistiu e usou a força de suas mãos. Lílian começou a falar com uma voz que não era a sua e revirou os olhos. Fábio não se apavorou. Deu um soco em seu rosto, mas não mediu a força e o corpo da moça foi de encontro à parede. Logo depois ela voltou a si. Fábio, cheio de si comentou: Esse é o espírito de sua madrinha? Lílian saiu chorando, com o olho inchado e nunca mais viu Fábio.
Essa segunda história se passa numa família de uma cidade litorànea catarinense.
Dona Regina tinha quatro filhos que viviam em harmonia a não ser quando algum deles fazia alguma arte. Eram dois rapazes e duas meninas que se amavam e também brigavam muito. Um deles certa vez quebrou a vidraça do vizinho e com medo de apanhar não falou que tinha sido ele. Dona Regina juntou os quatro filhos em volta de uma peneira, amarrou uma fita na borda e ameaçou:
- Meus filhos, vou fazer uma oração, implorar ao espírito da falecida tia Maria que ela me indique quem quebrou a janela da casa do seu Guimarães. Vou girar a peneira, aquele que estiver na frente da fita quando ela parar será o culpado. Se o culpado falar antes de e eu girar a peneira apanhará de chinelo, senão será de cinta.
Nunca Dona Regina precisou rodar a peneira, pois sempre o culpado se entregava com medo da sova de cinta.
Aqui contarei o amor entre pessoas de gerações bem distintas. Eduardo era um menino que sentiu muito a falta do Vó Bento. Era o neto predileto, portanto os dois se deram tão bem até a hora da morte do velhinho. Mais ou menos um mês depois de sua morte Dudu estava sentado na cozinha e olhou para a ampla sala de visitas e através do vidro da porta viu o avó. Ele estava sentado numa cadeira olhando para o menino. Dudu deu um berro, correram todos, ele falou em prantos o que estava acontecendo. Todos olharam na mesma direção e viram uma sala vazia. Uma semana depois ele viu de novo. Dessa vez não berrou, levantou-se e a imagem se desfez. O que aconteceu? Ele sentava via o avó, levantava-se e ele fugia. Apagou a luz da cozinha, sentou-se e lá não estava o velhinho.
Conclusão: O reflexo da làmpada da cozinha na sala mostrava alguma coisa e com a saudade que ele sentia, era desenhada em sua mente a imagem do velho e bom homem.
Ele enquanto criança nunca desfez a dúvida de seus parentes. Só depois de adulto contou o segredo que o acompanhou durante a infància.
Por último, vejam uma história um pouquinho picante.
Ontem assisti na televisão o filme FX - Assassinato Sem Morte e me lembrei da história que me contou Bicudo.
Bicudo é um amigo meu, casado e na época do episódio que vou narrar ele tinha um filho. Bicudo estava viajando a serviço para o interior do Paraná.
Lá conheceu Cláudia e passou a namorá-la. Como ela já tinha sido noiva ficou mais fácil conseguir o seu intento, levá-la para a cama. Com o tempo o namoro foi ficando sério demais e o amigo de viagem de Bicudo, Volney, alertou-o, tens que falar para a Cláudia que és casado. Com a insistência do amigo, Bicudo resolveu abrir o jogo. Levou-a ao FX Motel e antes resolveu transar com ela. Tudo resolvido, ela nua sobre a cama, ele de sopetão falou:
- Cláudia, tenho algo importante para te falar, sou casado e tenho um filho.
Cláudia surpresa respondeu somente:
- O quê?
Ele repetiu a frase. Ela começou a falar palavras indecifráveis. Ele se apavorou, ela se remexia toda e tinha os olhos fixos no teto. Ele começou a abrir suas mãos que se fechavam com toda força. Deu um tapa em seu rosto, deu mais outro e por fim deu um tapaço com toda força. Ela voltou a si, perguntou o que aconteceu e ele sem explicar convidou-a e a levou embora.
No caminho ele contou o que aconteceu e ela disse que era uma tia sua que entrava em seu corpo, mas que não se preocupasse que ambas não lhe fariam nenhum mal.
Logo em seguida voltou para sua cidade e não quis mais saber de Cláudia.
Eu, particularmente não tenho medo destas histórias.
Quando vejo o filme O Exorcista, eu me... todo.
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