Os ciganos surgiram na Índia e se espalharam pelo mundo...
Com suas viagens por este universo profundo!
Eles enfrentaram incompreensão e preconceito...
Porém sempre tiveram muita coragem no peito!
Suas danças, melodias e magias...
Foram como estrelas cintilantes,
Que iluminaram e brilharam nas poesias...
Em mensagens belas e brilhantes!
Diz a lenda que os ciganos vieram ao Brasil...
Já com a caravela de Pedro Álvares Cabral...
Para fazerem parte deste país varonil...
Com o seu toque essencial e original!
João de Torres foi o primeiro cigano registrado,
No nosso misterioso e imenso país,
Aqui ele foi acolhido e abençoado...
Nesta nossa terra alegre e feliz!
Os ciganos foram bons mensageiros...
Pelo Brasil Colonial inteiro!
Alguns foram bandeirantes...
Com suas almas errantes!
Até o ex-presidente Jucelino...
Era descendente de cigano!
Com a esperança no destino...
Fez Brasília sair do plano...
E virar uma real cidade...
Com estruturas de verdade!
Os trotes dos cavalos sempre anunciam as caravanas...
Pássaros de luz abençoam almas ciganas!
Os ciganos formam um povo de alegria...
Em cada terra que ficam espalham a magia.
Coreografia das posições na declamação da poesia:
-A declamadora mexe o pandeiro em volta do corpo e começa a falar o texto gesticulando.
- Na palavra “no peito” a oradora coloca o pandeiro no peito.
-Na parte onde diz “caravela” a declamadora balança o pandeiro como se fosse uma caravela no mar.
-Na frase “suas danças, melodias e magias” a oradora faz um giro com o pandeiro na forma de coroa.
-Na oração “foram como estrelas cintilantes” a declamadora eleva o pandeiro em direção ao céu, “trilintando” o instrumento como se estivesse imitando o barulho das estrelas com o pandeiro.
-Na frase “nesta nossa terra alegre e feliz” a oradora faz mais um giro com “caretilha”.
- Na parte “os trotes dos cavalos sempre anunciam as caravanas”, a declamadora mexe com o bandeiro imitando o barulho dos cavalos.
- Na oração “pássaros de luz abençoam almas ciganas” a oradora mexe o pandeiro como se fosse uma ave.
- No final da poesia a declamadora dá giros com o pandeiro.