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Poesias-->Sem título (soneto) * -- 30/12/2010 - 23:34 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sem título (soneto) *





Vi passar, num corcel, a toda a brida,

Nuvem de poeira erguendo pela estrada

Um gigante, impassível como o Nada,

Indiferente a tudo -- à morte e à vida!





Tão bela como a Bela Adormecida,

Tinha nos braços uma loura fada:

Lindos cabelos de ilusão dourada,

Pálidas faces de ilusão perdida.





Assombrado, gritei para o gigante:

-- "Quem és tu? Essa deusa é tua amante?"

E o cavaleiro, o Tempo, respondeu:





-- "Eu sou tudo e sou nada nos espaços,

E esta Mulher que levo nos meus braços

É a tua Mocidade que morreu."



(Júlio Salusse)



______

(*) Recebido, por e-mail, em 27/12/2002, de apreciador do poeta Júlio Salusse.
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