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Poesias-->O PACÍFICO EM FÚRIA -- 20/03/2011 - 15:50 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131005779140809900



O PACÍFICO EM FÚRIA

O tsunami no Japão



Ficando o arquipélago japonês

Em meio a falhas tectônicas

Por essa razão, nas ilhas nipônica

Ocorrem tremores até à escala dez



Foi tragédia impar em terremoto

Tremor de 8,9 em magnitude

E o epicentro em amplitude

Da ilha de Honshu fez esgoto



Gerou-se no mar o epicentro

Do tremor que Sendai desvastou

Da cidade pouco ou nada restou

Quando a onda avançou porta adentro



O Pacífico em fúria descontrolada

Avançou pela costa do Japão

Trazendo morte e destruição

Na grande onda desgovernada



Nas profundezas do oceano Pacífico

O mar agitou-se furiosamente

Gerando uma onda que incontinenti

Avançou além do científico



O tsunami arrasou cidades

Retumbando com urro do leão

Levou pavor a calma região

Que ora, passa sérias necessidades



Fúria avassaladora incontrolável

Fenômeno ímpio, descomunal

Que enlutou a opinião mundial

Face à destruição imensurável



Jogou no infortúnio, afortunados

Qual anjo da morte, onde passava

Vida aos milhares sem fim ceifava

E milhões de sonhos foram dizimados



Um povo próspero, sentiu a miséria

Os budas, certamente meditavam

Em milhares de anos não acreditavam

Ver seu povo em catástrofe tão séria



Os reatores nucleares explodindo

Flagelo maior que se aproxima

Não bastasse a bomba de Hiroshima

Para igual tragédia estão indo



Desmoronam usinas nucleares

E a flama iria em densa fumaça

Lança sobre o mundo uma ameaça

Soprada ao vento, espalhada nos ares



Pode percorrer vários continentes

Disseminando a radiação que afeta

As células. Irritadas pelo raio beta

E pelo raio gama, diretamente



Na cidade de Sandai, sem loas

P’lo roldão da fúria despedaçados

E pela força da onda soterrados

Casas, carros, barcos e pessoas



Nem as cerejeiras foram poupadas

Tudo a fúria do tsunami levou

Semeando o caos onde passou

Deixou as pessoas desabrigadas



Que vagam sedentas de fome e frio

Entre os escombros e destroços

Tanto os velhos, como os mais moços

Sem lar, sem pão e água, só do rio.



Porangaba, 19/03/2011

Armando A. C. Garcia



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