Usina de Letras
Usina de Letras
209 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140785)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Quando a noite chega -- 17/05/2011 - 07:24 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131005779598939600



Quando a noite chega



Quando firme a noite chega

Pensando, fico sozinho

Que será de ti amor

Tão longe do meu carinho



A noite, sombria e triste

Minha tristeza acompanha

Ao amor, ninguém resiste

Tão grande sua façanha



Alta noite, solitário

Alma serena, pensativo

Levanto a carpir meu rosário

Versando amor positivo



São noites intermináveis

Iguais e desconhecidas

Procelas imagináveis

De uma noite mal dormida



Fito o céu, nenhuma estrela

Nem o luar aparece

A tristeza se encapela

O temporal me entristece



Ó noite, escondes a vida

Escondes o meu amor

O crepúsculo dá guarida

Onde expira o Sol maior



Silêncio... a hora é mística

Tento rezar, mal consigo

A poesia é artística

Preenche as horas comigo



Só ao despertar do Sol

Volto de novo à vida

Renascendo ao arrebol

Oh! Alvorada esculpida



Quando húmidos do sereno

Os pastos se apresentam

Volvem os chilreios, sem treno

E minha alma acalentam



Surge o céu, cheio de Deus

Nas cores do Sol, ouro puro

Seu lume perfuma os céus

No pomar, fruto maduro



A noite dá a despedida

Surge a claridade em troca

Bago a bago, é comida

A alimentar nossa boca



O aroma, entra nas veias

Sustenta minha ferida

Só tu amor incendeias

As noites de minha vida !



Pernoitas em mim amor

Desde o apagar das candeias

Até que o Sol redentor

Vem despertar minhas veias



Ó noite, eu te amaria

Se pudesses alijar

O amargor de cada dia

Que à noite passo a fitar



Tu incutes o pavor

Quando sem estrelas e luar

O nada exprime melhor

O que eu possa pensar



Prostrado, apavorado

Recuo meu pensamento

Fico quieto, desolado

Perdido neste tormento



Pareces irmã da morte

Nas tuas horas sombrias

Vagarosas, sem suporte

E cheias de fantasias



No oráculo de teu fado

Quantas lágrimas vertidas

Desculpa ter-te lembrado

Das inúmeras despedidas



É imenso o funeral

Imensos sonhos perdidos

Seria sina crucial

Se fossem mal entendidos



Volvendo às horas de sono

Recompões nosso sentidos

Porém, se o abandono

Descansos, ficam perdidos



Em ti, o mundo descansa

Na inalterável desvaria

Novo dia, nova esperança

Novo Sol nos alumia.



Os teus inúmeros mistérios

Nos abismos silenciosos

São sublimes, são etéreos

Impassíveis, dolorosos



Surge casta a madrugada

Vibrante, força e calor

Impera a luz imaculada

No universo, esplendor



Vida sempre renovada

Cheia de fé e esperança

Aguardo-te, minha amada

Com toda perseverança !



Porangaba, 17/05/2011

Armando A. C. Garcia



Visite meu Blog: http://brisadapoesia.blogspot.com

 


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui