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Artigos-->79. UNIFORME APROPRIADO — MARCELO -- 07/01/2003 - 08:32 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Não saber o que se passa consigo mesmo é quase sempre subterfúgio que a pessoa arruma para aliviar de si a carga de responsabilidade que seus atos enfurecidos provocam. “Estava fora de mim!”, dizem quantos desconfiam de que contêm, inerente à sua personalidade, algum elemento de maldade ou de má formação moral.



Pessoas existem que têm o condão de atribuir todas as suas misérias aos outros: “Só fiz porque ele mandou!”, exclamam todas as vezes que são surpreendidas em falta. Não sabem ater-se a procedimento honroso, pois é falta de dignidade transferir a outrem a responsabilidade dos próprios atos. Mais tarde, não saberão como portar-se diante das acusações que suas consciências levantarão, pois dia virá em que tudo nos será cobrado e, se não estivermos devidamente preparados para enfrentar esse “Dia do Juízo Final”, então, estaremos perdidos quanto à progressão a que almejávamos em nossos planos de recomposição, de recondução e de salvação.



O que fazer para superar esses defeitos de constituição de nossa personalidade? Será que tais falhas não são inerentes a nós mesmos, desde muitas encarnações? Não são essas as tendências atávicas que nos prendem, que nos jungem, que nos atam a nós mesmos e pelas quais agimos independentemente de nossa vontade e dos ideais de perfeição que nosso intelecto é capaz de formular? Evidentemente, não!



Somos seres criados “à imagem e semelhança de Deus”. O que isto quer dizer? Quer dizer que nossa constituição imaterial, o cerne de nossa entidade, contém chama de divindade que nos conduz inevitavelmente à superação de todas as dificuldades de que revestimos essa centelha divina.



Para que sejamos recebidos como soldados na armada, é preciso envergar o uniforme apropriado. Assim também nós. Se nos apresentarmos ao Senhor com as roupas inconvenientes das viciações humanas, não seremos reconhecidos como filhos de Deus. Então, é preciso saber despojar as vestimentas que durante muitas encarnações nos habituamos a utilizar, para podermos adentrar no reino do Senhor.



Para isso, há premente necessidade de concentração, de análise, de ponderação a respeito de cada atitude que tomamos, para poder relacionar cada uma delas ao fulcro de nossa personalidade, eliminando as que não estejam de acordo com os princípios básicos do evangelho e incentivando as que se apresentam positivas nesse aspecto, para que venham, inicialmente, a prevalecer, para, no final, restarem soberanas a governar o nosso procedimento. Não falharemos mais e não nos referiremos a nossos atos como de insensatez causada por motivos alheios à nossa vontade, seja por não termos domínio de nós mesmos, seja porque somos influenciáveis à perniciosidade dos perversos.



Ainda que não tenhamos inteiro domínio de nossas ações, porque nos pesam as nossas vestimentas de carne, mesmo assim não podemos escusar-nos a apresentar atitude plenamente ajustada às normas evangélicas, pois é sagrada para nós a revelação e dela ninguém poderá furtar-se, dizendo-se ignorante ou afastado, qualquer seja a razão aventada. Desde há muito são despejadas sobre os encarnados as noções de solidariedade, de fraternidade, de benquerença, de necessidade de amor ao próximo, de despojamento dos fascínios que a matéria exerce sobre todos. É, portanto, fundamental que se veja no Cristo, verdadeiramente, o caminho, a verdade e a vida, para que todos nós possamos revigorar-nos e encontrar a nossa própria trilha, que nos conduzirá ao caminho da luz.



São deveres simples, são deveres que se inscrevem no fundo de cada consciência e que não podem, por isso mesmo, ser postergados, ser relegados a segundo plano, quando se tem em mira um bem maior, um bem superior, voltado para aquilo que cada um possui em sua intimidade, no âmago de seu ser, a centelha divina, o sopro de Deus, que cada criatura carrega em si pela eternidade.



Para essa conquista superior, que cada qual diligencie e fique à espreita de cada movimento que seja revelador das tendências a serem eliminadas ou enfatizadas e que saiba distinguir, através de sua dedicação e aplicação, a atitude mais promissora, mais engrandecedora e mais nobre, para que possa crescer em virtudes, sob o amparo dos espíritos de luz que se comprazem com os irmãos que se elevam na escala moral, na direção de sua redenção.



Salvem, irmãos, o que de mais importante vocês têm, esquecendo-se de ganhos de pequena monta sobre a face da Terra, sacrificando-se em prol do objetivo último do encarne. Não queiram permanecer eternamente encarnando e desencarnando, sem que haja progresso. Fiquem atentos a vocês mesmos, que ninguém se empenhará com mais vigor na obtenção dos direitos de cidadania celestial que o indivíduo plenamente consciente de seus méritos e de seu valor. Por isso, conclamamos a todos para que participem das orações que vamos realizar em prol do soerguimento dos que se encontram imersos na ignorância de seus crimes e de suas falhas, para que venham a adquirir luz benfazeja que lhes traga o despertar para a compreensão de suas reais necessidades no campo da evolução moral e espiritual.



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