A LUZ QUE CONDUZIU MEUS SENTIMENTOS
LUCIANA MACIEL RAMOS
LOCAL: CAMANDUCAIA/MG
DATA: 02.AGO.1985
TEMA: LIKE A CHILD( Backstreet Boys )
Ano(s) em tela: 1998, 1999, 2000, 2001
Houve relacionamento: NÃO
Títulos durante sua esfera:
* Campeonato Brasileiro (1998)
* Taça Michael Guttemberg (1999)
História:
Em data de 01/Set./1998 conheci Luciana Maciel Ramos quando a EEVME estava preparando sua seleção cultural para a GIC II.
Inicialmente, chamou-me a atenção o fato da escola confiar tanto no potencial de uma garota que, mesmo muito nova, prometia. Se Luana Monteiro e Dawis eram as estrelas da Escola José Rodrigues Seabra, havia Luciana e Sônia Regina Vaccari para fazer o equilíbrio camanducaiense.
Impressionou-me ver Luciana desequilibrar para a EEVME. Ela foi a segunda melhor naquela competição, perdendo somente para Luana Monteiro. A EEVME deveu-lhe aquele Vice-Campeonato numa época que as grandes estrelas já faziam parte do passado daquele estabelecimento estudantil.
Após a Gincana, fiquei um tempo sem vê-la. Estava envolto com minha definição em função de Luana e, também, com os preparativos do Brasileiro de Culturas do CCL.
Porém uma nova gincana e os ensaios da FUEC providenciaram o reencontro. E, assim, no dia 14 de outubro de 1998, em preparação para a GINCANA “SÍLVIA MITIÊ TAMURA” fui literalmente derrubado e rendido por Luciana nas dependências do Estádio Municipal de Camanducaia/MG. E isso, indo de encontro com meus caracteres que tornam explícito meu gosto por mulheres desafiadoras e que geralmente são odiadas pela maioria franca e absoluta, talvez por meus dons de poeta em perceber o que de melhor há em cada alma humana.
Porém, desta vez, não se tratava de uma mulher propriamente dita. Eu já perfilava 21 anos e 7 meses e Luz, por sua vez, apenas contabilizava breves 13 anos e 2 meses...
A menina Luciana cresceu ao meu conceito e foi a protagonista da minha desesperada angústia de substituir Patrícia em meu viver visando minha própria ressurreição enquanto homem, poeta e competidor cultural.
A garota executou a missão que lhe foi conferida com exímia competência e, entre muitas boas recordações ficarão minhas conquistas no Circuito Cultural do Lírio (um Brasileiro e uma Copa Michael Guttemberg e outras competições de menor porte).
Todavia, Luciana (ou Luz) foi a primeira das musas que eu não consegui ter em braços. Efetivamente, nada ocorreu entre nós e isso me deixou abatido. Ela não me quis como namorado, o que ficou explícito em 19.03.1999. Mas não me liberava e de modo errôneo e malvado boicotou meu relacionamento com Pricila Borges em maio/1999, enfraquecendo-o . Quis-me por troféu e o conseguiu por exato um ano.
Contudo regressou do Japão Silvia Mitiê Tamura e com sua ajuda de algum ponto muito poderoso do meu coração apareceu Andréa de Oliveira Fernandes (Andy) que, como um anjo, me resgatou para a beleza da vida e da aquiescência incondicional.
Findava-se ali a Era Luz com belíssimas recordações e diversas mágoas que também demoraram a sucumbir e que, grosso modo, regressaram temporariamente à tona quando me aproximei de sua prima Maria Olímpia em Out./2000. Ademais conquistei a amizade de outras duas primas delas: as incríveis irmãs Camila e Cathiane.
Só após esta breve paixão que se fez gigante amor, eu consegui notar que de todas as musas, Luz foi a mais amiga ao ouvir-me sempre que necessitei. Um chamado bastava para que ela se dispusesse a me auxiliar com a mais rara maestria.
Seus gestos para comigo, por outro lado, sempre foram contraditórios: tentava me anular para, em seguida, se delatar e perante meus amigos se preocupar veementemente em me resguardar e recuperar minha honra, que de mim foi extraída num passado ainda muito recente.
Sedução e muita dúvida marcaram a Era Luz que registrou, também, um secreto e inexplicável sentimento por Nanny que ainda hoje me perturba os secretos pensamentos...
Mesmo assim, Luciana foi gigante, uma das mulheres que verdadeiramente amei na íntegra, ou seja, uma das sagradas peças do meu legado sentimental. Um sonho!
