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Artigos-->86. A QUATRO MÃOS — NÃO IDENTIFICADOS -- 14/01/2003 - 08:03 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Elementos existem na natureza que primam por assimilar, por agregar às suas organizações, outras moléculas que, de algum modo, possam apresentar alguma correlação de princípios. São casos de simbiose, de assimilação, de contato, de adstringência e de reversão. Não vamos ficar, por ora, presos a problemas de explicações paralelas que não têm muito que ver com o fulcro do nosso assunto. Não estamos acostumados a dar muitas explicações e, por isso, vamos passar logo ao que interessa.



Como deve o leitor saber, os mais argutos, não temos a pretensão de “ensinar o padre-nosso ao vigário” e vamos diretamente ao que nos interessa.



Como todos devem saber, jamais saímos de nosso obscurantismo para fazer qualquer mal a quem quer que seja. Por isso, neste momento, não estamos querendo prejudicar o nosso amigo médium, levando-o a considerações sem importância, pois o nosso texto não se mede pela medida humana.



Estão aflitos os nossos amigos aqui perto, pensando que o meu texto possa não oferecer algo valioso para a humanidade e que seja perigoso para muitos homens que, inadvertidos, ficam extasiados diante da verborragia que somos capazes de extrair de nossa capacitância intelectual.



Sei que o nosso amigo médium já demonstrou o desejo de rasgar esta folha. Não o faça, pois estou a demonstrar cabalmente, por via de razões muito fortes, que um dia viremos todos a nos encontrar, para juntos proceder em harmonia, e iremos todos caminhar rumo ao Senhor, nas trevas em que a nossa fantasia nos conduzir...









COMENTÁRIO — HOMERO



É preciso esclarecer a mensagem anterior, que contém alguns ensinamentos. Por isso, solicitamos que não seja destruída, mas que acompanhe a nossa explanação.



Não se tratava de caso simples, pois ofereceram-se para escrever dois seres que estavam estreitamente ligados entre si. Um deles mourejava pela separação e o outro buscava ficar preso ao anterior com todas as suas forças, agarrando-se “física” e “magneticamente” ao companheiro. Não estamos adequadamente informados a respeito desse caso em si, mas tratava-se de combinação muito comum entre seres que mutuamente se prejudicaram durante alguma de suas passagens pela face do orbe.



No primeiro momento da transmissão, assumiu a palavra o que desejava safar-se da união onerosa e prejudicial. Por isso, fez referência às agregações de matéria na natureza. Ao perceber que o parceiro iria desenvolver tema que revelaria fatalmente a situação de ambos, o segundo, ainda apegado ao espírito de vingança que o incorporava ao primeiro, tomou a palavra e pôs-se a discursar, sem que se pudesse entender, para que a fala não fosse levada em consideração e pudesse o problema que afligia o parceiro ser posto de lado.



Deixamos que o texto tivesse seqüência durante algum tempo para bem caracterizar o fato de ser espírito sofredor, bem inferior na escala, em processo muito inicial de desenvolvimento, e que tinha muito pronunciada aversão a tudo que se possa considerar como de boa índole ou de boa formação. No momento em que desandou a considerações de ordem moral e religiosa, buscando envolver o médium nas apreciações que fazia, tivemos o cuidado de retirá-los, para que pudéssemos instruí-los a respeito de como proceder daqui por diante.



Um deles aceitou de imediato partir na companhia de grupo que o levou até casa de recuperação e de assistência, especializada em curar espíritos obsidiados e perseguidos. O outro, mais imperfeito, cheio de ira, não se conteve e buscou escapar, procurando ajuda externa, o que não conseguiu. Mas foi preciso esforço muito grande para não perdê-lo, o que perturbou todo o ambiente e prejudicou até o trabalho. Daqui a expectativa que se criou entre o texto “elaborado” pelos sofredores até que pudéssemos apresentar-nos para os esclarecimentos.



Esperamos que nosso médium não venha a perder o seu estímulo. Vemos que não. Esse problema será sanado, pois aprendemos um pouco mais com o fato, buscando não permitir que se repita.



Desculpe-nos, irmãozinho, e fique na paz do Senhor!



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