É mágico
sentir a arte fluir,
espontânea,
pondo-nos em viagem
com jóias preciosas
e delicada roupagem;
é divino saber dos ditames
do coração quando fazem as mãos
a mais perfeita tradução;
é surpreendente
vislumbrar os poemas, repousando
sobre o esplendor das figuras
em graciosas quadraturas;
é terno perceber no dia-a-dia
sentimentos que disponibilizam
tempo ao poeta
e silhuetas à poesia;
é sublime deitar os olhos,
ainda que mortais,
sobre a arte
que se eternizará.