Já dizia um amigo meu, que nada mais é, eu mesmo:
- Nada melhor para ser mãe do que uma mulher do sexo feminino.
Só ela tem o jeitinho para segurar um bebê, trocar a fralda, passar talquinho, etc. Só a mulher, essa poderosa, é que quando o nenê chora a noite toda e ela tem que ficar acordada andando para lá e para cá, no outro dia, aliás, não deixa de ainda ser o mesmo, ela está de pé, feliz, cantarolando, já que seu filhinho não está mais doentinho.
Martinho, o pai da Alegria, foi feliz quando cantou "Braço que embala o amado é o mesmo que embala a criança".
Quem nesse mundão um dia não foi embalado por uma mulher? E não vale a mãe.
Quem não tomou uma caipirinha um dia. Quem bebeu caipirinha e cachaça sabe que são bem diferentes. Uma amarga e a outra adoça a vida. Lógico que quando tomada com moderação. Destrava nossa língua e nos faz mais espirituosos. Assim como não se deve confundir os últimos serão os pioneiros, também se deve saber que "Caipirinha não é aguardente".
A caipirinha deve ter sido inventada no Rio de Janeiro. No filme do Jó Soares, O Xangó de Baker Streat, a caipirinha foi inventada no Rio pelo Watson, auxiliar do famoso detetive Sherlock Holmes. Esse inglês só a inventou porque estava na cidade Maravilhinda e nesse momento tornou-se um autêntico carioca. Chega-se a conclusão que: "Carioca é aquele que sabe viver no Rio de Janeiro".
O mesmo pode ser dito para o Manezinho. Ser manezinho não é só nascer no interior da Ilha de Santa Catarina. Manezinho é o que tem o linguajar do ilhéu, ou que ande com uma gaiola na ponta do dedo, ou então que jogue dominó em frente à Catedral. Manezinho e carioca a gente conhece de longe e se alegra com eles. O carioca, assim com o Manezinho é pessoa de bem com a vida. Se eles estão felizes, eles vão andando "Cautelosamente sem cautela".
Vão inventando coisas. Contando causos. Rindo de tudo e com todos. De boné ou de chapéu, eles vão caminhando e dizendo para si mesmos: "Como é suave a brisa me beijando".