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Artigos-->91. REUNIÃO NATALINA — DIONE -- 19/01/2003 - 09:07 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Existe uma hora sagrada em que as pessoas se reúnem para comemorar o advento de Jesus ao mundo dos homens. Esse dia é cheio de promessas, de alegrias, de folguedos e de muita comilança. Vamos ater-nos a este último aspecto, embora todos os anteriores merecessem igualmente reparos.



Sabemos que é hábito milenar entre os encarnados abater animais para o sacrifício religioso. Tal hábito se transformou, mas não perdeu o seu atributo inicial: o de, através do sangue da vítima, configurar princípio de benignidade que se espera que as entidades espirituais em que se acreditava antigamente e a quem eram oferecidos os sacrifícios pudessem ensejar aos mortais, como promessas de dinheiro, manutenção ou recuperação de saúde, devolução de entes queridos que se afastaram do seio de suas comunidades familiares etc. Nesse caso, o sacrifício até tinha aspecto positivo, embora inteiramente dispensável o seu lado cruento.



Hoje, o homem perdeu esse instinto mágico, mas conservou a mortandade dos animais como uma das formas de comemoração das datas religiosas, mui especificamente no Natal, quando os leitões e os perus são os animais visados para a consecução de objetivos outros que não propriamente o da comemoração. Sem dúvida alguma, ninguém poderá afirmar, em sã consciência, que o fato de devorar ser animado pelo sopro da vida traga algum benefício espiritual.



O homem aperfeiçoou o abate dos animais a ponto de haver quem nunca estivesse em presença de qualquer um deles enquanto vivos, mas de todos teve oportunidade de consumir-lhes as carnes, o sangue, as entranhas.



Sabemos que estamos penetrando em terreno que pode ferir muitas susceptibilidades, pois o homem é ser carnívoro, descendente de animais que, por sua vez, haviam de há muito abolido o consumo da carne. É, portanto, muito estranho que, tendo voltado a esse uso por razões místicas e/ou mágicas, agora, perdidas tais razões, prossiga a ser carnívoro, sem nenhum motivo para isso. É de se lastimar que, em dias consagrados à comemoração religiosa, se recrudesça a consumação das carnes e se aumente tão consideravelmente a quantidade de abates.



Sabemos que nações existem que não poderiam sobreviver sem a carne, quer dos animais de sangue quente, bem como de peixes e crustáceos. Entretanto, países tropicais, como o nosso, oferecem riqueza muito grande de vegetais: frutas, verduras, hortaliças, além de imensa possibilidade de fornecimento de produtos animais que não os penalizam à morte, como ovos, leite e queijos, produtos mais saudáveis e mais facilmente adquiríveis na natureza.



Além dos riscos morais da falta de comiseração, do alheamento, da insensibilidade e do desequilíbrio orgânico perispiritual (sobre isto mais tarde falaremos), correm os encarnados os perigos de serem contaminados por diversos ingredientes químicos introduzidos nos organismos dos seres vivos por meio da ciência, que empresta seus conhecimentos para o desenvolvimento dos rebanhos, como assim por via dos atos inconseqüentes e impensados dos imprevidentes que agridem o meio ambiente, envenenando os ares, as terras e as águas.



Não queiram, irmãos, ver em nossa palavra senão alerta conseqüente. Não somos intransigentes e aceitamos de boa mente a alegria pura resultante dos contactos familiares por ocasião dos festejos natalinos. Mas, se todos adquirissem visão mais abrangente do que representa essa data e se se abstivessem dos elementos de cunho meramente material da festa e incentivassem a leitura de textos edificantes, que lembrassem o real objetivo da vinda de Jesus ao seio dos encarnados, muito maior proveito tirariam desses momentos de paz e confraternização.



Não que queiramos transformar tudo em ritos sagrados, em “missas do galo” e em oferendas ao Senhor. Não! Mas gostaríamos que meditassem a respeito do quanto o homem perturbou a paz que seria de se esperar nessa data, através da ganância, do comércio, que se transfere à alma das crianças e dos próprios adultos, dada a necessidade de ganhar presentes para se sentirem plenamente satisfeitos, como, se assim não fora, o dia passasse a ser mais um entre tantos dias comuns e inexpressivos que vivemos. Transformemos, isso sim, cada dia em Natal de festa e isto é mais fácil: basta receber Jesus no coração, através da felicidade haurida dos procedimentos condizentes com os ensinamentos que auferimos do exemplo do Divino Mestre.









COMENTÁRIO — OVÍDIO



Vamos dedicar nossa atenção à afirmação de que o consumo de carne afeta a saúde de nossa organização perispiritual.



Sabemos que ingerir carne visa à alimentação. Não seria crível que alguém comesse a carcaça dos animais para satisfazer princípios de ordem moral desequilibrados, como em certas seitas se bebe o sangue de aves e animais de pequeno porte, na expectativa de fazer por merecer força imaterial que favoreça meios de se livrarem dos inimigos de qualquer natureza.



Por costume, a carne é introduzida na alimentação humana desde muito cedo, na forma de sopas, de caldos. Aos poucos, o hábito vai sedimentando-se e a pessoa passa a arrazoar em torno da necessidade de consumir carne, como se fora ato da mais pura naturalidade.



Aqui reside a chave da questão. Quando de nossa formação, o perispírito acompanha o corpo denso e serve para situar-lhe a alma, que fica condicionada aos dois planos: em um para os acrescentamentos que ocorrerem em todos os sentidos; no outro para vigiar e para precatar-se dos desvios do caminho traçado.



Ora, como a carne possui inúmeros ingredientes além-matéria, ou seja, pertencem a seres que vibram magneticamente, embora com outro comprimento de onda relativamente aos humanos, portanto carregados de “correntes elétricas” (damo-nos a liberdade da comparação), é bem possível que os animais, instintivamente, percebam o destino que os homens lhes dão e venham a vibrar, em ato de defesa absolutamente natural, contra os seus ofensores. Essa vibração de caráter negativo vai depositar-se no ponto mais sensível do encarnado relativamente ao seus aspecto imaterial: o perispírito.



Devemos registrar, entre parênteses, que animais existem que se deixam abater sem reação ou sem percepção do agressor e, por isso, não o molestam através da produção de ondas específicas, embora ondas existam que se espraiam e vão alojar-se nos seres próximos, das formas mais variadas possíveis, causando danos de diversas intensidades.



Voltando ao nosso caso, temos a observar que o perispírito absorve as ondas endereçadas a ele e não tem como reagir, visto que o corpo material ingeriu o alimento e se comprazeu com o fato, sempre. É como ocorre com os resíduos de mercúrio que são retidos pelo organismo humano, até que, por causa de determinada quantidade acumulada, passam a prejudicar a saúde do indivíduo, causando problemas vários, de diferentes intensidades, podendo, inclusive, provocar a morte.



Insistimos neste ponto, pois é da mesma forma que acontece com os consumidores de carne. Os mais prejudicados são os que procedem ao abate e daí, em ordem decrescente, até os que se comprazem em apreciar acepipes preparados pelas mantas de tecidos, inteiramente alheados da dor inicial que gerou todo o processo de degeneração perispiritual.



Eis o que tínhamos a informar a respeito do assunto. Sabemos que não esgotamos o tema, pois muitos aspectos deixamos de lado propositadamente, para que não venham os homens a se recriminarem. Não é esse o nosso objetivo, pois não pretendemos ser os juízes que condenarão os “pecadores”. Estimulamos somente uma reflexão e acrescentamos um dado importante: diante dos malefícios causados ao perispírito (e o consumo da carne é apenas um dos meios de se prejudicar a ele), caberá à consciência de cada um julgar de seu procedimento e do remédio mais adequado para sua cura. Por isso, irmãos, não vejam em nossas palavras qualquer acusação, mas aviso de amigo para amigo, advertência, alerta, para que se evitem mais desastres muito fáceis de serem contornados.



Vamos erguer os nossos pensamentos em estremecida prece, para que sejam minorados os efeitos maléficos que, inadvertidamente, causamos a nós mesmos, em nosso obscurantismo moral e intelectual e em nossa crassa ignorância da realidade, e vamos rogar perdão por nossos atos impensados, que muita dor provocaram nesses seres postos por Deus na Terra para equilíbrio da criação. Roguemos por eles e por nós, pois todos temos garantida a nossa evolução rumo ao reino do Senhor.



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