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Cartas-->Esperar pela hora da colheita -- 20/12/2003 - 22:04 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um belo dia, sem que você possa perceber, um vazio imenso surgirá bem diante dos seus olhos...será como se, de repente, você acordasse no meio do deserto, com as mãos vazias, os olhos doídos pelo brilho intenso do sol, os pés lanhados pela caminhada exaustiva, a boca sedenta, os lábios rachados e, mais que isso, a alma comburida pelo remorso e pela frustração...
Procurará os amigos, mas como o Rei Lear, não haverá sombra benfazeja alguma, pois você ou afugentou ou atraiçoou todos os seus amigos.
No sol a pino do meio dia, nem, a sua própria sombra aparecerá na areia escaldante do deserto.
Nem a ilusão de uma miragem lhe acodirá.
Você será o pária do deserto, o beduino perdido, o nômade que jamais sossega.
Olhe ao seu redor, veja o caos, a discórdia, o medo, a desconfiança, o ódio e a intriga que você semeou; agora, chegada a hora da colheita, nem um fruto doce sairá e, ao contrário do salmo, você verá que semeou sorrindo e ceifará chorando, se é que alguma lágrima vai sobrar para umedecer os seus olhos.
Tenho muita pena de você! Tentei inocular em minhas veias o veneno do ódio, porém, talvez por ajuda divina, os antídotos funcionaram muito bem e nenhum efeito maléfico o ódio conseguiu reproduzir no meu espírito...
Sei, é bem mais fácil fazer o mal do que o bem, pode ser até por causa da força da gravidade que nos arrasta para o chão. Todavia, mantive a posição ereta, mantive a minha mente voltada para o alto("eu sou pequeno, mas só fito os Andes"), combati o bom combate, conservei a fé...Agora, bem, agora I am going to wait for the harvest.
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