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Poesias-->Estamos em guerra ! -- 07/01/2013 - 16:03 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:143769016625478500


Estamos em guerra !



 



Estamos em guerra, estamos em guerra



Numa guerra sangrenta e desigual



Acabou a paz em nossa linda terra.



As grandes metrópoles estão sangrando



Morrendo centenas de nossos irmãos



 



Os cardeais, se não compactuam, silenciam



Deixando proliferar o crime, a fraude, o dolo



Todas as penas descumpridas se desviam



Do direito e da justiça. E, são consolo



À parte que praticou a injustiça



 



E, ainda, têm as leves penas reduzidas



Pelo sistema de progressão de penas,



As vítimas, ficam atônitas desprotegidas



Da justiça, que deveria dar-lhes apenas



O cumprimento da justiça pras suavizar



 



A dor sofrida, pela angústia d’amargura



Que muitas vezes leva nossos entes queridos



À consternação da fria sepultura !



E ver o criminoso sair impune, nos brios



É ato que fere a alma e a civilidade



 



À vítima ou à sua família, o governo



Nada paga, pela dor do sofrimento



Mas o criminoso tem um soldo moderno



De acerca de um salário e meio o provento



Mais que a paga daquele que sua a camisa



 



Estamos em guerra, numa guerra suja



O criminoso tem direito a visita íntima



Tem direito à saída de Natal, dia das mães



Nunca cumpre a pena integral, só um terço



O Brasil para o criminoso é um berço



 



 



A pobre da vítima, não tem a mesma sorte



Ou fica atrofiada, ou paralítica



Na maioria das vezes o destino é a morte



Ninguém a socorre, esta é a política



Praticada pelos cardeais da nossa corte



 



Já dizia a francesinha Jaqueline



No programa do velho Manuel da Nóbrega



Brasileiro é bonzinho... Brasileiro é bonzinho...



O comportamento espelhado nessa vitrine



Vai puxando e aconchegando esse trenzinho



 



Houvesse mais civismo e patriotismo



Nos cardeais que regem esta nação



Criminoso, não teria tais benesses



Cumpriria a pena com todo rigorismo



Sem *sinecuras ou atos de perdão



 



Matam abruptamente, mesmo sem reação



Parece que têm prazer em tal ato cometer



Desprovidos de sentimentos no coração



Só improbidade carregam em seu ser



Afastados de Deus, o crime é seu prazer.



 



Se as benesses da Lei de Execuções penais



Responsabilizasse pelo ato, quem as profere



Certamente, não as concederia jamais,



Ou então, para concedê-las se infere



Nas periculosidades racionais



 



Se o advogado erra, pode ser punido



Punição igual, a merecer o julgador



Responsabilizá-lo por tal, é de bom sentido



Ninguém no mundo pode ser superior



Para poder errar, sem ser suprimido.



 



 



As consciências em prol do corporativismo



Calam-se e silenciam, emudecendo



Sabem que a voz do povo, logo olvida



Enquanto isso vão subindo, vão crescendo



Tirando proveito de quem sofre na vida !



·                                                                          benesses



 



São Paulo, 27/09/2009

Armando A. C. Garcia  -



 



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