Usina de Letras
Usina de Letras
299 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62165 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50574)

Humor (20028)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4754)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140790)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->Fáb. selec. de La Fontaine (VI) A lebre com chifres -- 11/10/2003 - 11:59 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Fábulas selecionadas de Esopo (LXXII)- Zeus e o camelo

texto

Numa bela manhã de verão, uma lebre movia-se intensamente em uma clareira rodeada por denso matagal. Naquela clareira sentia-se protegida. Feliz, saltava por cima de algumas moitas de charneca; toda convencida, corria ao redor delas e rolava confortavelmente na areia ensolarada. Quase se contundia de tanto prazer de viver, sem saber para onde ir com tanta disposição e alegria.
Mas, de repente, abaixou-se depressa em um pequeno buraco. Um veado pulou sobre os arbustos, e atrás dele veio um carneiro. Em seguida, um pesado touro tropeou, atrevidamente, e cruzou o ensolarado reino matutino da pequena lebre.
— Bando impertinente, guinchou a pequena lebre, "estragar tanto assim minha bela manhã ..."
Mal parou de xingar, uma cabra pulou sobre os arbustos.
— Pare! Gritou a pequena lebre. "O quê que é isso? Pra onde vão todos correndo desse jeito?"
A cabra, sempre pronta para caçoar, olhou muito tempo e seriamente para as orelhas da lebrota e, então, berrou vigorosamente:
— Você não ouviu falar, então, da nova lei do rei? Um corajoso irmão meu empurrou o leão, por acaso, ao balançar de lado seus magníficos chifres. Porém, o rei não achou nada engraçado e ordenou que todos os animais que possuem chifres deixem seu país. Quem ainda permanecer aqui hoje de noite será castigado de morte. Tenho que me apressar. Adeus, mestre Orelha Longa.
— Que coisa estranha... pensou a pequena lebre, bem menos astuciosa que seu avô, "o leão expulsando suas presas do país? Muito esquisito isso..."
A pequena lebre ficou toda estremecida. Agora sabia porque a cabra fitou-a tão embasbacada. Claro que era por isso. Na areia, a lebrota observou as sombras das suas orelhas. Pareceram-lhe gigantescas, e temeu que o rei pudesse confundir suas orelhas com chifres.
— O que faço, o que faço? Mirou bem suas patas e tremeu como grama ao vento.
— Aqui nasci, aqui cresci, aqui conheço cada talo de grama. Não devo emigrar. Oh, se minhas orelhas fossem tão pequenas quanto as de um rato...
Um grilo tinha refletido sobre as palavras da cabra e, então, ao ouvir como se lamentava a lebrota bobinha, ele sorriu:
— Você é mesmo uma lebrota bobinha, a cabra estava somente brincando de colocar chifres em você. O que você realmente tem em sua cabeça são orelhas bem normais.
— Mas, por aqui, tomam-nas como chifres! Retrucou tristemente a lebre. "De que adianta você e o querido Deus saberem que são orelhas, se o leão não acredita nisso?"
E, ansiosamente, ela mudou-se para um outro país.
Fonte: www.udoklinger.de
Der Hase mit den Hörnern
Ein Häschen tummelte sich ausgelassen an einem wunderschönen Sommermorgen auf einem freien Plätzchen, das von dichtem Buschwerk umgeben war. Hier fühlte es sich sicher. Vergnügt hopste es über ein paar Heidebüschel, sauste übermütig im Kreis umher und wälzte sich mit Wohlbehagen im sonnengewärmten Sand. Es zersprang fast vor Lebenslust und wußte vor Glück nicht wohin mit seinen Kräften.
Aber plötzlich duckte es sich blitzartig in einer kleinen Erdmulde nieder. Ein Hirsch setzte über die Büsche hinweg, und gleich darauf folgte ein Widder. Danach trampelte auch noch ein schwerer Stier respektlos quer durch das sonnige Morgenreich des kleinen Häschens.
"Unverschämte Bande", kreischte das Häschen, "mir meinen schönen Morgen so zu verderben!" Kaum hatte es sich wieder aufgerappelt, sprang eine Ziege über die Sträucher. "Halt", schrie das Häschen, "was soll das bedeuten, wo läuft ihr denn alle hin?"
Die Ziege, die immer zu einem Streich aufgelegt war, schaute lange und ernst auf die Ohren des Häschens, dann meckerte sie munter: "Hast du denn noch nicht von dem neuen Gesetz des Königs gehört? Ein kühner Bruder von mir stieß zufällig den Löwen mit seinen prächtig geschwungenen Hörnern in die Seite. Doch der König verstand keinen Spaß und befahl, daß alle Tiere, die Hörner tragen, sein Land verlassen müßten. Wer heute abend noch hier verweilt, wird mit dem Tod bestraft. Ich muß mich beeilen. Lebe wohl, Meister Langohr."
"Sonderbar", dachte das Häschen, welches nicht so schlau war wie sein Großvater, "der Löwe treibt seine Beute aus dem Land? Höchst sonderbar."
Auf einmal fuhr das Häschen zusammen. jetzt wußte es, warum die Ziege es so seltsam angegafft hatte. Natürlich, das war es. Im Sand erblickte das Häschen die Schatten seiner Ohren. Sie erschienen ihm riesengroß, und es befürchtete, daß der König seine Ohren für Hörner halten könnte.
"Was mach" ich nur, was mach" ich nur?" wiederholte der Hasenfuß und zitterte wie Gras im Wind. "Hier bin ich geboren, hier bin ich aufgewachsen, hier kenne ich jeden Grashalm. Ich mag nicht auswandern. Ach, wären meine Ohren so klein wie die einer Maus."
Eine Grille hatte die Worte der Ziege vernommen, und als sie nun das dumme Häschen so jammern hörte, lachte sie. "Du dummer Angsthase, die Ziege hat dir nur Hörner aufsetzen wollen. Was du wirklich an deinem Kopf hast, sind ganz gewöhnliche Ohren."
"Hier aber hält man sie für Hörner", gab das Häschen traurig zur Antwort. "Was hilft es mir, daß ich, du und der liebe Gott wissen, daß es Ohren sind, wenn es der Löwe nicht glaubt." Und ängstlich lief das Häschen in ein anderes Land.










































.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 1275 vezesFale com o autor