Usina de Letras
Usina de Letras
120 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62145 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10447)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13566)

Frases (50551)

Humor (20021)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140784)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6175)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->Lendas da Academia de Flamenco(Corrigidas) -- 08/01/2011 - 14:50 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lendas Sobre a Academia de Dança Flamenca

No centro de Curitiba havia uma academia de Dança Flamenca onde existiam muitas lendas urbanas, leremos algumas delas abaixo:

Dança do Ritual do Fogo:

Um certo ano, a dona desta escola de Ballet Espanhol resolveu apresentar a Dança do Ritual do Fogo que faz parte da obra Amor Bruxo composta por Manuel de Falla. Reza a lenda que quando esta música é dançada num teatro, sempre acontecem acidentes relacionados com fogo.
Durante os ensaios, na escola, não houve nenhum problema. Porém a Dança do Ritual do Fogo foi apresentada por esta academia no principal teatro da cidade. No final a lâmpada que iluminava os pés das bailarinas, começou a dar curto-circuito e a pegar fogo. Porém a platéia pensou que se tratava de algum efeito especial e começou a aplaudir freneticamente. Como estava no final do show, as cortinas se fecharam e a equipe técnica evitou que o fogo se espandisse.

A Bailarina do Retrato:

Maria era descendente de espanhóis e admiradora de dança, por isto se inscreveu nesta academia, onde havia muitas fotos, nas paredes, de alunas e ex-alunas se apresentando em espetáculos. Na sua primeira aula ela teve uma pequena dificuldade com os passos de uma dança chamada sevilhanas. Já na segunda aula, Maria decidiu chegar mais cedo para ensaiar, precisamente, uma hora antes. Não havia ninguém na escola, apenas a secretária que estava digitando cartas na recepção. De repente chegou uma outra aluna muito bonita: pele branca, grandes olhos azuis, cabelos pretos e curtos que disse à Maria:
- Está com dificuldade de aprender as sevilhanas?
- Eu estudo aqui há muito tempo e posso lhe ajudar.
Desta maneira, a jovem aceitou a ajuda da estranha colega que não mediu esforços para ensiná-la. Quarenta e cinco minutos depois, a estudante experiente comentou com Maria:
- Com licença, vou ao banheiro e já volto.
A moça ficou treinando, quando de repente outras alunas começaram a chegar. Ana, uma das colegas, vendo a evolução de Maria comentou:
- Parabéns!
- Vejo que aprendeu rápido.
A donzela explicou:
- Tudo isto foi graças a uma bailarina mais experiente, aqui da academia, que me ensinou tudo direitinho. Pois, hoje cheguei mais cedo para treinar e esta colega me ajudou.
Então a professora chegou e todas as moças fizeram a aula com atenção. Quando a aula acabou, Ana sugeriu à Maria:
- Há fotos na escola inteira de alunas e ex-alunas que se apresentaram em shows.
- Vamos ver?!
A jovem respondeu:
- Sim, vamos!
De repente, no meio da observação, Maria viu a foto de uma moça idêntica à colega que lhe ajudou naquele mesmo dia e exclamou:
- Foi esta a garota que me ajudou a pegar os passos!
A secretária disse:
- Isto não é possível!
- Afinal esta jovem morreu há cinco anos atrás.

A Barbie Espanhola:

Mimi era uma adolescente que estudava Dança Flamenca naquela mesma academia. Um dia ela viu na vitrine da escola uma Barbie com roupas de espanhola, cabelos pretos e leque vermelho. Todas as vezes que esta menina entrava na academia, ela parava para admirar este brinquedo. Porém, de vez em quando, a garota tinha a impressão de que a boneca se mexia sozinha.
Até que um dia Mimi perguntou à recepcionista:
- Esta Barbie vestida de espanhola está à venda?
A secretária respondeu:
- Não.
- Mas eu sei de uma senhora que traz estas bonecas, diretamente, da Espanha para vende-las.
- Espere um momento que darei o cartão desta vendedora.
A recepcionista abriu uma gaveta e entregou um papel para Mimi, dizendo:
- Este é o telefone da comerciante de bonecas importadas.
Desta maneira a adolescente comprou sua Barbie espanhola. Antes de dormir, ela colocou a boneca com o leque fechado, no criado-mudo, ao lado de sua cama. Naquela mesma noite ela sentiu que alguém estava sapateando, ritmo flamenco, ao lado da sua cama. Porém, quando ela acendeu o abajur não viu ninguém no seu quarto. Quando a menina acordou viu que a Barbie estava com o leque aberto em suas mãos e achou estranho. Uma semana se passou e Mimi teve as mesmas sensações. Até que no oitavo dia, antes de dormir, ela colocou a Barbie espanhola na sala. Porém, quando ela acordou, viu a boneca ao lado do seu criado-mudo.
Mimi achou tudo isto estranho e deu a Barbie espanhola para uma menina pobre que estava puxando um carrinho de papel na rua de sua casa.
Um mês depois Mimi viu a mesma garota fazendo aulas de Dança Flamenca na academia da escola e perguntou à criança:
- Você ainda continua trabalhando com carrinho de papel?
A garota respondeu:
- Não, porque meu pai achou um tesouro.
Mimi perguntou:
- Como assim?
A menina explicou:
- Um dia depois que eu ganhei a Barbie espanhola de você, meu pai achou um baú no lixão. Ao chegar em casa ele abriu este baú e viu que dentro dele havia um tesouro. Por isto, hoje estamos ricos.

O Leque Branco:

Numa festa, de final de ano, dentro daquela academia houve um sorteio de brindes. Na metade do evento a professora falou:
- Agora sortearemos este leque branco que veio direto da Espanha.
Naquele mesmo instante um rapaz moreno e todo vestido de branco se levantou e exclamou de um jeito brincalhão:
- Se este leque não sair para mim, copos voarão!
Assim a professora pediu para que uma das crianças, presentes, sorteasse um número pegando um papel do saquinho de sorteios. A menina mostrou o número e disse:
- Número trinta.
Só que ninguém se manifestou e a professora pediu para que a garota pegasse outro número. Assim ela mostrou para a platéia e disse:
- Número quinze.
O mesmo rapaz exclamou:
- Sou eu!
- Todos sabem aqui que tenho poderes sobrenaturais!
Luciana do Rocio Mallon






Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui