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Contos-->A personalidade do Agapóris -- 22/05/2011 - 19:51 (Marcelo de Oliveira Souza :Qualquer valor: pix: marceloescritor2@outlook.com) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A personalidade do Agapóris



O Agapóris é uma resistente e excepcional ave psitacídea que definitivamente cativa o criador, com uma plumagem colorida, tem um canto e grito inconfundíveis.
Ao adquirirmos um casal da espécie percebemos como os casais são unidos, o seu coito demorado, chama atenção, contudo, o que mais nos chama atenção é a união dos animaizinhos para com os seus filhotes, ambos cuidam da cria, sendo que a fêmea é mais agressiva do que o macho, até quando os filhotes estão crescidos, ela que resolve expulsá-los do ninho, atitude que ela somente faz quando já está para iniciar a próxima ninhada.
Numa dessas ninhadas, percebi que a fêmea perseguia demais um dos seus filhotes crescidos, imaginei que esse filhote também fosse fêmea, foi a primeira a ser rejeitada, depois de crescida, passando a dormir fora da casinha, os outros permaneceram, mas aos pouco a mamãe foi colocando ordem no local, expulsando um por um, só ficou com um filhote da mesma plumagem amarela que ela.
Tempos depois percebemos que nascera somente um filhote, que terminou ficando com a plumagem igualmente amarelada, mas desse filhote temporão foi curta. Quando teve condições, começou a querer explorar o território e nessa curiosidade terminou caindo do ninho, onde prontamente colocamos o bichinho no seu lugar, mas a teimosia fazia que ele caísse diversas vezes, o que o fazia vítimas dos ciumentos irmãos.
O da plumagem cinza era o seu verdadeiro algoz, o principal a perseguí-lo, isso junto com o seu esforço para voltar para o ninho o mantinha muito debilitado, já percebíamos que algo não ia bem.
Não demorou muito tempo ele morreu, notamos um estado sombrio na gaiola, todos parados, da mesma forma que eles ficam para pedir a ração, não demorou muito a matriarca resolveu expulsar de vez o último filhote, o único que aceitava o falecido.
Todos passaram a dormir fora do ninho, com exceção do macho companheiro, mas o impressionante que nesta ninhada eles nunca se aproximam dos irmãos, caso que me chamou atenção, pois em todas as ninhadas o grupo sempre se juntava para dormir, mas nessa a desunião é latente, o que comprova que até entre os bichinhos existe personalidade e mais que tudo desunião, não sendo somente exclusividade humana.

Marcelo de Oliveira Souza


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