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Poesias-->Os Deuses -- 02/02/2014 - 13:02 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




                           Os Deuses



             Os deuses, que inventaram de matar.



             Nunca morreram, nem se foram.



             Mudou o nome, e  os rituais que os invocam.



 



             Aos deuses não importa porque porta  vão chegar.



            Quem veio por eles chamar.



             Estão aqui para  ajudar .



 



            Divinos, celestiais, espaciais, atemporais.



            Onipotentes, oniscientes, onipresentes.



            Como isto se dá, um dia a ciência dirá.



 



            Por enquanto temos  que nos contentar com



            Relatos de   aparições, acreditar em visões,



            Sem deixar de comprovar.



 



           É o caminho da ciência:  usar  os recursos  que



           tem para ir além.



           Quem somos, de onde cada um vem?



 



           E se achar um santo Sudário moderno,  depois



           De o  estudar  bem, apresentar ao mundo a face



           Que Cristo agora tem.



 



           Tocar naquela energia, como Descartes fez um dia,



           Chegar à última partícula que ainda é luz,



            Que ainda irradia.



 



            Ainda ali não será dia.



           Será a hora de nos vermos diante de outra sabedoria.



           Deixar para trás velhas receitas.



 



           Ir à procura de novas  substâncias de  cura  e fartura



           Para toda a criatura, nada de armazenar.



           A pobreza do mundo precisa acabar.



 



          Os laboratórios a funcionar a todo o vapor.



          Remédios  contra ódio, desamor.



          E aquele capaz de nos dar a paz que tanta falta nos faz.



 



         E mais um para abolir  o temor da face da Terra.



         E outro que nos leve para um patamar de igualdade.



        Não uma igualdade perante a lei.



 



        Uma igualdade que  vem de quem desceu ao inferno,



        Padeceu entre os mortos .



        Ressuscitou.



 



        Não como uma fênix, nova de novo, pronta para voar.



        Mas uma nova consciência, um novo despertar, um homem



        que aprendeu a voar sobre os abismos que o queiram tragar.



 



 



                                                                                     Lita Moniz



    



 



 



 



    



        



 

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